PPGBQF PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOQUÍMICA E FISIOLOGIA - CB DEPARTAMENTO DE BIOQUIMICA - CB Téléphone/Extension: Indisponible

Banca de DEFESA: ÉDIPO LUCAS SOARES BARBOSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ÉDIPO LUCAS SOARES BARBOSA
DATA : 09/11/2022
HORA: 14:00
LOCAL: goole meet
TÍTULO:

PERFIL FITOQUÍMICO, AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE E ATIVIDADE ANTINOCICEPTIVA DE EXTRATO DE FOLHAS DE Psidium guineense Sw.


PALAVRAS-CHAVES:

Atividade antinocipectiva; Araçá; Plantas medicinais; Sistema opióide


PÁGINAS: 70
RESUMO:

Espécies do gênero Psidium têm sido relatadas como fonte de atividade antimicrobiana, anti-inflamatória, antinociceptiva, citotóxica, antipirética e antioxidante. Psidium guineense (Myrtaceae), conhecida como “araçá”, é cultivada nas américas do norte, central e do sul. O objetivo deste trabalho foi caracterizar o extrato metanólico de folhas de P. guineense (EMPg) quanto à composição fitoquímica, toxicidade in vivo e potencial antinociceptivo. Folhas secas foram trituradas e o pó foi analisado quanto ao conteúdo de metabólitos secundários por cromatografia em camada delgada (CCD). Em Seguida, um planejamento fatorial (23) foi realizado para determinar o método mais eficiente de extração, utilizando como variáveis independentes o método extrativo (maceração ou turbólise), a massa de folhas (5 ou 10 g) e proporção de solvente (metanol 50% ou 100%, v/v). A preparação (EMPg) com maior eficiência de extração (razão entre o teor de fenóis e o resíduo seco) foi analisada por cromatografia de alta eficiência com detector de arranjo de diodos (CLAE-DAD). Em seguida, EMPg foi investigado quanto à toxicidade aguda utilizando camundongos albinos Swiss e quanto à atividade antinociceptiva utilizando o teste de contorções abdominais induzidas por ácido acético (0,1%), o teste de formalina (2,5%) e o teste de imersão de cauda. O envolvimento do receptor de opioides no mecanismo da ação antinociceptiva de EMPg foi avaliado por pré-tratamento intraperitoneal dos animais com naloxona. A análise do pó de folhas de P. guianeense por CCD revelou a presença de flavonoides, derivados cinâmicos, saponinas, taninos hidrolisáveis, açúcares e terpenos/esteroides. Maior eficiência de extração foi registrada para EMPg, obtido utilizando 5 g de folhas por maceração em metanol 50%. CLAE-DAD de EMPg indicou a presença de monômeros de taninos hidrolisáveis, ácido gálico, ácido elágico e flavonoides. O tratamento com EMPg resultou em pequeno aumento no peso dos animais e no consumo de água e ração, bem como em discretas alterações nos parâmetros hematológicos e bioquímicos, sem importância clínica. EMPg exibiu atividade analgésica, reduzindo o número de contorções abdominais e o tempo de lambedura da pata nas duas fases do teste de formalina. Adicionalmente, um aumento progressivo do tempo de latência no teste de imersão da cauda foi registrado. O pré-tratamento com naloxona reduziu o efeito antinociceptivo de EMPg, sugerindo o envolvimento do sistema opioide na ação antinociceptiva do extrato. Em conclusão, as folhas de P. guianeense são fontes de metabólitos com potencial farmacológico por apresentar ação antinociceptiva em modelo in vivo, sem acarretar em toxicidade aguda.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - ***.833.854-** - EMMANUEL VIANA PONTUAL - UFPE
Externa ao Programa - 1328775 - MAGDA RHAYANNY ASSUNCAO FERREIRA - UFPEInterna - 1133984 - PATRICIA MARIA GUEDES PAIVA
Interno - 1960817 - THIAGO HENRIQUE NAPOLEAO
Notícia cadastrada em: 03/11/2022 10:13
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