PPGBQF PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOQUÍMICA E FISIOLOGIA - CB DEPARTAMENTO DE BIOQUIMICA - CB Téléphone/Extension: Indisponible

Banca de QUALIFICAÇÃO: ISMAEL GOMES DA ROCHA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ISMAEL GOMES DA ROCHA
DATA : 31/08/2022
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

Estudo do microambiente tumoral de lesões cervicais HPV-positivas sobre a
influência das oncoproteínas virais E6 e E7 na modulação das metaloproteínas de
matriz (11, 13 e 14) e inibidor TIMP-1


PALAVRAS-CHAVES:

HPV. Genotipagem. Câncer cervical.


PÁGINAS: 50
RESUMO:

O câncer do colo do útero é um dos mais frequentes tumores na população feminina e
é causado pela infecção persistente por alguns tipos do papilomavírus humano (HPV).
As taxas de morbimortalidade por câncer de colo de útero são altas em países em
desenvolvimento, principalmente pelo fato de ser uma patologia de fácil disseminação
por via sexual e por ter uma evolução relativamente lenta comparado a outros tipos de
cânceres. O presente estudo realizou a caracterização do perfil genético dos HPVs em
mulheres com lesões intra-epiteliais ou invasivas que realizaram exame citológico,
colposcópico e histopatológico na clínica ginecológica do Hospital São Marcos (HSM),
em Teresina, Piauí, e depois verificou se a oncoproteina E6 modulou a
metaloproteínase de matriz 14 no microambiente tumoral dessas lesões cervicais. Em
relação idade, a faixa com maior percentual, foram as de 41 a 60 anos (41,4%),
seguido das com 41 a 60 anos (39,1%) e as mais de 60 anos (19,5%) das
participantes. 66,4% são oriundas do interior do Estado e 33,6% são da capital. O grau
de instrução predominante entre elas foi o ensino fundamental (53,9%). 62,5%
apresentaram apenas citologia inflamatória, seguido de lesão intraepitelial de alto-grau
com 15,6% e carcinoma escamoso somado ao adenocarcinoma com 11,7%. Os
exames histopatológicos demonstraram NIC I (neoplasia intraepitelial cervical) em
14,1%, e NIC II/III em 35,2%, enquanto que o carcinoma escamoso atingiu 30,5%, e a
menos prevalente foi adeno (3,9%). Na genotípagem detectamos que entre estes as
maiores prevalências de HPV foram: HPV33 (68,3%), HVP16 (45,8%), HPV11 (9,2%),
HPV11 (5,0%) e os percentuais dos outros 9 HPV’s variaram de 0,8% a 3,3%.
Concluímos que o HPV-33 é o tipo mais prevalente no Piauí e o HPV-16 o segundo,
diferentemente de várias regiões do país. Esse estudo demonstra a necessidade de
mais estudos de frequência de genótipos de HPV por região do Brasil, devido ao
estabelecimento de políticas públicas preventivas, como a vacinação adotada

nacionalmente desde 2014 através da vacinaquadrivalente (4HPV) para os tipos HPV-
6, 11, 16 e 18, não contemplando o HPV-33.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1450796 - EDUARDO ISIDORO CARNEIRO BELTRAO
Externo ao Programa - 1721037 - JACINTO DA COSTA SILVA NETO
Interna - 3649895 - MARIA DANIELLY LIMA DE OLIVEIRA
Notícia cadastrada em: 24/08/2022 09:42
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