PPGBQF PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOQUÍMICA E FISIOLOGIA - CB DEPARTAMENTO DE BIOQUIMICA - CB Téléphone/Extension: Indisponible

Banca de DEFESA: JESSICA DE SANTANA BRITO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JESSICA DE SANTANA BRITO
DATA : 31/08/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Plataforma Google Meet
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DE EFEITOS MODULADORES DE LECTINAS DE INFLORESCÊNCIA DE Alpinia purpurata E SEMENTES DE Moringa oleifera SOBRE CÉLULAS-TRONCO MESENQUIMAIS E CÉLULAS CANCEROSAS/TUMOR


PALAVRAS-CHAVES:

Célula-tronco mesenquimal; Citocinas; Atividade antitumoral; Imunomodulação.


PÁGINAS: 130
RESUMO:

Lectinas são proteínas que reconhecem carboidratos de forma reversível e específica, apresentando atividades biológicas como antimicrobiana, antioxidante, antitumoral e imunomoduladora. O câncer é um grupo de doenças que constitui a segunda causa de morte em todo o mundo e as lectinas se destacam como alternativas no diagnóstico e quimioterapia do câncer devido à possibilidade de reconhecerem especificamente glicoconjugados presentes nas células tumorais. Células-tronco mensenquimais (CTMs) podem ser isoladas de tecidos como medula óssea, cordão umbilical e polpa dentária, sendo utilizadas principalmente em estudos de regeneração tecidual. Ainda, novas abordagens como a terapia celular, utilizando células-tronco vêm destacando-se também no combate ao câncer. Esta tese teve como objetivos avaliar os efeitos de lectinas isoladas das plantas Alpinia purpurara (ApuL) e Moringa oleifera (WSMoL) na viabilidade de células tumorais (Jurkat e K562) e CTMs isoladas de cordão umbilical, bem como avaliar os efeitos imunomodulatórios e sobre a diferenciação das CTMs. Ainda, foi avaliada a atividade antitumoral in vivo de WSMoL em camundongos portadores de sarcoma 180. A viabilidade celular foi avaliada através de marcadores de apoptose e necrose, anexina-V e iodeto de propídeo, respectivamente. Para estudo da ação imunomoduladora, foi pesquisada a presença de interleucinas (IL-2, IL-4, IL-6, IL-10, IL-17A), fator de necrose tumoral (TNF) α e inteferon (IFN) γ no sobrenadante da cultura de células tratadas com lectina. No ensaio in vivo, células de sarcoma 180 foram inoculadas no dorso dos animais e, após 7 dias, os camundongos foram tratados diariamente por 7 dias com WSMoL (100 e 200 mg/kg) por via intraperitoneal. Foram analisados o peso do tumor, a vascularização ao seu redor e aspectos histológicos. A toxicidade dos tratamentos foi avaliada pela determinação de: consumo relativo de água e ração; peso dos órgãos e peso corporal; parâmetros hematológicos e bioquímicos do sangue; e aspectos histopatológicos de fígado, rins e baço. ApuL (6,25µg/mL) foi capaz de induzir apoptose de células Jurkat, porém não exerceu efeito tóxico em células K562. Ao contrário, WSMoL (12,5µg/mL) induziu apoptose somente na linhagem K562. Relatos prévios mostraram que ApuL e WSMoL não são tóxicas para células normais de sangue periférico humano (PBMCs) nessas concentrações. As CTMs isoladas de cordão umbilical não apresentaram alteração de viabilidade celular quando tratadas com ApuL (50 µg/mL). ApuL suprimiu a liberação de IL-6 pelas CTMs. WSMoL foi capaz de reduzir em mais de 80% o tamanho do tumor sem causar efeitos tóxicos significativos. Sendo assim, conclui-se que ApuL e WSMoL têm potencial para atuar contra células tumorais, ApuL apresenta a capacidade de modular a produção de IL-6 por CTMs e WSMoL foi confirmada como uma agente antitumoral in vivo.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1960817 - THIAGO HENRIQUE NAPOLEAO
Interno - 037.833.854-40 - EMMANUEL VIANA PONTUAL - UFPE
Externa ao Programa - 1329025 - MICHELLE MELGAREJO DA ROSA
Externa à Instituição - DALILA DE BRITO MARQUES RAMOS - UFPI
Externo à Instituição - ROBSON RAION DE VASCONCELOS ALVES - UFPE
Notícia cadastrada em: 27/07/2022 11:47
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