PPGBQF PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOQUÍMICA E FISIOLOGIA - CB DEPARTAMENTO DE BIOQUIMICA - CB Téléphone/Extension: Indisponible

Banca de DEFESA: DEYVISON GUILHERME MARTINS SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DEYVISON GUILHERME MARTINS SILVA
DATA : 01/03/2024
HORA: 13:00
LOCAL: Meet
TÍTULO:

“EFEITOS DO TREINAMENTO FÍSICO AERÓBIO SOBRE O CÓRTEX PRÉ-FRONTAL DE
RATOS SUPERNUTRIDOS DURANTE A LACTAÇÃO”


PALAVRAS-CHAVES:

Exercicio físico, estresse oxidativo, cérebro, córtex pré-frontal


PÁGINAS: 54
RESUMO:

Obesidade e níveis de atividade física têm andado por caminhos opostos. À medida que
a Federação Mundial de Obesidade estima que mais da metade das pessoas do planeta
estejam obesas até 2035, a Organização Mundial de Saúde prevê um gasto de 27 bilhões
de dólares anuais com doenças crônicas até 2030 se os índices de atividade física não
mudarem. As consequências deste panorama são especialmente preocupantes sobre o
Sistema Nervoso Central (SNC) e, mais ainda, sobre o córtex pré-frontal (CPF) – região
importante para a regulação de funções executivas, mas também associada a
comportamentos alimentares. Dessa forma, sabendo que o SNC é um alvo fácil de agentes
pró-oxidantes, tivemos como objetivo avaliar o efeito do exercício físico aeróbio de
intensidade moderada sobre o balanço oxidativo no CPF de ratos supernutridos durante a
lactação. Para tanto, utilizamos ratos Wistar machos que foram submetidos ou não à
supernutrição durante a lactação. Ao final deste período os animais controle e
supernutridos foram subdivididos agora em treinados e não treinados, formando 4 grupos
experimentais. O treinamento se deu através de um protocolo de corrida em esteira
durante 4 semanas, 5 dias/semana, 60 minutos/dia, à 50% da capacidade máxima de
corrida. Como resultados, identificamos que a supernutrição perturbou o balanço
oxidativo, diminuindo o conteúdo de coenzima reduzida (p<0,05), aumentando a
produção de espécies reativas de oxigênio (p<0,001), a razão entre coezimas oxidadas e
reduzidas (p<0,05), marcadores de dano oxidativo a lipídeos (p<0,01) e proteínas
(p<0,05) além de prejudicar defesas antioxidantes enzimáticas (superóxido dismutase,
p<0,01) e não enzimáticas (glutationa reduzida, p<0,0005; razão entre glutationa reduzida
e oxidada, p=0,0001 e conteúdo de sulfidrilas, p<0,01). O exercício aeróbio, por outro
lado, reverte os efeitos deletérios da supernutrição, restaurando a maioria destas medidas
a níveis normais (espécies reativas, p<0,0001; razão entre coenzimas reduzidas e
oxidadas, p<0,05; oxidação de lipídeos, p<0,01, proteínas p<0,01 e conteúdo de
sulfidrilas, p<0,05); fato possivelmente associado ao aumento da expressão do ácido
ribonucleico mensageiro (RNAm) da sirtuína 1 (p<0,0001) e redução do RNAm da
interleucina 6 (p<0,0001). Portanto, concluímos que a supernutrição causa estresse oxidativo no CPF à medida que o exercício restaura o balanço oxidativo por vias possivelmente dependentes de sirtuína 1.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2069591 - LEUCIO DUARTE VIEIRA FILHO
Externa ao Programa - 1805683 - MARIANA PINHEIRO FERNANDES - nullExterna à Instituição - THAYNAN RAQUEL DOS PRAZERES OLIVEIRA
Notícia cadastrada em: 08/02/2024 15:20
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa02.ufpe.br.sigaa02