PPGBQF PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOQUÍMICA E FISIOLOGIA - CB DEPARTAMENTO DE BIOQUIMICA - CB Téléphone/Extension: Indisponible

Banca de DEFESA: LILIAN VANESSA DA PENHA GONCALVES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LILIAN VANESSA DA PENHA GONCALVES
DATA : 29/02/2024
HORA: 09:00
LOCAL: presencial - auditório bioquímica
TÍTULO:

“Pode o exercício aeróbico de elevado volume induzir reatividade antioxidante e astroglial e vias de sinalização diferenciais em astrócitos do córtex cerebral de ratos? Implicações para a neuroplasticidade”


PALAVRAS-CHAVES:

ultra-endurance; astrocytosis; inflammation; moderate aerobic exercise


PÁGINAS: 70
RESUMO:

Corridas de ultra-maratona, caracterizadas por longas distâncias, estão sendo cada vez mais procuradas pelos atletas. Estudos indicam seus efeitos negativos em vários sistemas orgânicos, incluindo o cardiovascular, respiratório, muscular esquelético, renal e até o imunológico. Porém, pouco se sabe como o exercício de ultra-resistência e o treinamento antecedente podem modular as respostas do sistema nervoso central, sua resposta antioxidante e o funcionamento das células gliais. O presente estudo visa compreender mecanismos de estresse oxidativo e de ativação astrocitária que envolvem a resposta do córtex cerebral ao exercício físico de ultra-resistência. MÉTODOS: 45 ratos foram treinados 5x/semana durante 12 semanas com duração
progressiva até cerca de 90min/dia em esteira motorizada, para configurar o elevado
volume (EV). Após o fim desse treinamento, metade desses animais foram submetidos
ao teste de exaustão (EV-TE), que simulou uma corrida de ultra-maratona. Os animais
do grupo controle (CT) não treinaram, e metade deles, foram também submetidos ao
teste de exaustão (CT-TE). Os ratos foram eutanasiados e homogenados corticais
foram obtidos para mensurar níveis de espécies reativas de oxigênio (EROS), GSH,
GSSG e óxido nítrico, IL1b, ERK e JNK total e fosforiladas. Foram também analisadas a
atividade das enzimas SOD, CAT, NADPH oxidase e o perfil de isoformas proteicas de
GFAP para analisar as respostas e plasticidade do astrócito à injúria. O treinamento de
elevado volume aumentou as atividades da SOD e CAT e efeito aditivo do TE foi
evidenciado na SOD apenas no grupo CT. Os níveis de óxido nítrico e de IL-1b foram
aumentados pelo TE no grupo controle, mas não no grupo EV. Por outro lado, a
atividade da NADPH oxidase e os níveis totais de EROS não diferiram entre os grupos.
Os níveis de ERK fosforilada/ ERK total foram reduzidos pelo EV mas não afetados pelo
TE. Por outro lado, um aumento nos níveis da JNK fosforilada foi observado no grupo
EV-TE comparado ao grupo EV. Os níveis das isoformas proteicas de GFAP de 39, 42, 45
e 50 KDa foram aumentados pelo elevado volume. Nas isoformas 39, 42, e 45 esses
níveis foram revertidos aos valores do controle no grupo EV-TE. O córtex cerebral
apresenta resiliência ao dano oxidativo induzido pelo treinamento de alto volume o
qual foi capaz de induzir aumento na atividade de enzimas antioxidantes e os níveis de
marcadores de inflamação com IL1b e NO. No entanto, tais efeitos não são
intensificados pela prova de ultraendurance. A falta de reatividade antioxidante ou
astroglial adicional após TE indica respostas plásticas adaptativas relacionadas a vias de
sinalização celular distintas.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1132498 - BELMIRA LARA DA SILVEIRA ANDRADE DA COSTA
Externa à Instituição - GISELIA DE SANTANA MUNIZ
Externo à Instituição - MATHEUS SANTOS DE SOUSA FERNANDES
Interno - 1130364 - RUBEM CARLOS ARAUJO GUEDES
Notícia cadastrada em: 08/02/2024 09:12
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