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Banca de DEFESA: JOHNSON SARMENTO DE OLIVEIRA NASCIMENTO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOHNSON SARMENTO DE OLIVEIRA NASCIMENTO
DATA : 28/02/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Remotamente
TÍTULO:

PALEOECOLOGIA ISOTÓPICA, CRONOLOGIA E ASPECTOS TAXONÔMICOS DE VERTEBRADOS FÓSSEIS PRESENTES EM DEPÓSITOS CÁRSTICOS NO MUNICÍPIO DE PARIPIRANGA, NORDESTE DA BAHIA


PALAVRAS-CHAVES:

Megafauna, datação AMS 13C; Isótopos de δ13C e δ18O; Pleistoceno Reconstituição Paleoambiental


PÁGINAS: 138
RESUMO:

As cavidades subterrâneas naturais podem constituir um local ideal para a preservação do registro fóssil, nelas os restos orgânicos podem ficar protegidos dos fatores bióticos e abióticos, retardando a sua destruição antes do soterramento final. Entre as ocorrências de fósseis associados a cavidades naturais no Nordeste do Brasil, destaca-se a cidade de Paripiranga (Nordeste da Bahia), com grande riqueza paleontológica ainda pouco estudada. Na região de Paripiranga afloram rochas Neoproterozóicas da faixa de dobramento Sergipana, incluem: mármores, metarritmitos, metapelitos, em parte calcíferos, e metacherts subordinados da Formação Olhos D’Água do Grupo Vaza-Barris, Supergrupo Canudos. O presente estudo teve como objetivo realizar a interpretação paleoecológica e paleoambiental do registro paleontológico encontrado numa cavidade natural do Município de Paripiranga durante o Quaternário final. A caverna estudada é conhecida localmente como Furna do Cazuza, com entrada ampla e abundante aporte de sedimentos, além de uma grande quantidade de ocorrências de fósseis. Os espécimes coletados no presente estudo, se compõem por ostodermos de um indivíduo do Pampatheriidae Holmesina sp., abundante material ósseo de um indivídio de Megatheriidae do táxon Eremotherium laurillardi, e outro de um Mylodontidae do táxon Catonyx cuvieri. Foram realizadas datações por AMS 14C com um range de 36.6 a 7.6kyrs cal BP, intimamente correlacionados com a megafauna do Pleistoceno-Holoceno, e análises isotópicas para as diferentes espécies, sugerindo que esses taxa viviam um habitat transicional entre florestas de baixa densidade e zonas transicionais de savana arbórea a aberta (δ13C = -13,13‰ a 6,81‰). Por fim foram levantadas informações do patrimônio paleontológico e espélico na região, e propostas estratégias para sua preservação.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - CAROLINA SALDANHA SCHERER - UFRB
Externa à Instituição - ANA MARIA RIBEIRO
Interno - 1132546 - GORKI MARIANO
Externo à Instituição - KLEBERSON DE OLIVEIRA PORPINO - UERN
Externo à Instituição - MÁRIO ANDRÉ TRINDADE DANTAS - UFBA
Externa ao Programa - 1234979 - PAULA ANDREA SUCERQUIA RENDON - null
Notícia cadastrada em: 23/02/2024 19:08
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