PPGEOCTG PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS - CTG DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA - CTG Téléphone/Extension: (81) 99868-0861 https://www.ufpe.br/ppgeoc

Banca de DEFESA: ROBERTA SAMICO DE MEDEIROS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROBERTA SAMICO DE MEDEIROS
DATA : 02/08/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Remotamente
TÍTULO:

A EVOLUÇÃO DA CADEIA DE SEAMOUNTS DE FERNANDO DE NORONHA: considerações a partir de dados morfométricos e geofísicos


PALAVRAS-CHAVES:

-


PÁGINAS: 87
RESUMO:

A cadeia de seamounts de Fernando de Noronha (CFN) é formada por um conjunto de edifícios vulcânicos alinhados em um trend E-W com cerca de 550 km de extensão, localizado na margem oriental do NE do Brasil. A idade das rochas no seamount onde se localiza o Arquipélago de Fernando de Noronha (AFN) varia de 12.4 a 1.3 milhões de anos. O AFN representa o cume emerso de um dos vulcões mais jovens que se eleva a mais de 4000 m acima do assoalho oceânico, na terminação leste da cadeia, e neste foram encontrados lavas alcalinas, plugues e depósitos piroclásticos. As rochas coletadas nesta porção emersa incluem basanitos, tefritos, fonolitos, álcali basaltos, traquéandesitos, traquitos e lamprófiros. Estudos anteriores propuseram que a origem destes seamounts seria a formação de um hotspot relacionado a uma pluma mantélica profunda. Entretanto, estudos baseados na composição das rochas ígneas, e nas características físicas do manto profundo abaixo desta cadeia sugerem que sua origem está relacionada a outros mecanismos. O presente estudo avaliou aspectos da forma e volume dos seamounts da CFN de maneira comparativa com outras cadeias do Atlântico (Trindade, Santa Helena, seamounts de Pernambuco, seamounts da Bahia) e uma do Pacífico Sul (Cadeia de Sojourn), o que permitiu definir relações entre forma e origem desta com cadeias cujas origens são conhecidas (relacionadas ou não a plumas mantélicas). O estudo também avaliou características crustais a partir de dados de magnetometria e gravimetria, (anomalia Bouguer, Moho gravimétrica, Isoterma de Curie, fluxo térmico), e seções sísmicas de reflexão 2D, o que permitiu relacionar os aspectos da crosta na região da CFN com cadeias criadas por processos do manto profundo e cadeias formadas por outros fenômenos. Os resultados permitiram sugerir que os seamounts da CFN foram criados pela ascensão (células de convecção) de material do manto astenosférico, mais quente, que ficou bloqueado pelo continente, mais frio, conforme o fenômeno de edge-driven convection (EDC). Estes resultados estão em concordância com estudos recentes baseados em métodos geofísicos e numéricos que apontam o EDC como o mecanismo mais provável. Entretanto, o volume de material ígneo dos vulcões da CFN é similar ao volume de vulcões criados por plumas mantélicas, e isso nos permitiu sugerir que no caso da CFN a origem pode estar ligada a dois mecanismos acoplados. O EDC e a extrusão por meio de falhas e fraturas da crosta na Zona de Fratura de Chain atuaram conjuntamente na formação do volume de magma adicionado a crosta por meio de rochas intrusivas e extrusivas.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 2363175 - CARLA JOANA SANTOS BARRETO
Externo à Instituição - DAVID LOPES DE CASTRO - UFRN
Presidente - 1800053 - JOSE ANTONIO BARBOSA
Interno - 1032097 - TIAGO SIQUEIRA DE MIRANDA
Notícia cadastrada em: 01/08/2023 17:44
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa09.ufpe.br.sigaa09