Banca de DEFESA: AGNES ADAM DUARTE PINHEIRO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AGNES ADAM DUARTE PINHEIRO
DATA : 23/02/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
TÍTULO:

Codigestão Anaeróbia de Biomassa de Algas e Vinhaça para Produção de Metano


PALAVRAS-CHAVES:

Codigestão anaeróbia. Biomassa algal. Vinhaça da cana-de-açúcar. Metano


PÁGINAS: 82
RESUMO:

As microalgas são um substrato promissor para recuperação de energia através da produção de metano via digestão anaeróbia. Entretanto, a resistência à hidrólise devido a composição da parede celular, e consequente baixa relação carbono nitrogênio (C/N) é considerada um dos principais fatores limitantes da sua biodegradabilidade. Neste sentido, para melhorar a relação C/N e a biodegradabilidade da biomassa algal (BA), utilizou-se a vinhaça de cana-de-açúcar (V) como um cosubstrato para a codigestão anaeróbia, visando um aumento do rendimento de metano (CH4). Dessa forma, foram realizados testes de potencial bioquímico de metano (PBM), delineados para averiguar se a mistura proporcionava melhores condições de estabilidade e rendimento. A codigestão dos substratos proporcionou um aumento de 120% no rendimento de CH4 e 12% no efeito sinérgico em relação ao obtido na digestão anaeróbia de biomassa algal. A partir dos testes PBM, o escalonamento do processo de codigestão foi testado em sistema de reator de dois estágios, um reator acidogênico (RA) que possuiu TDH e COV de 4 dias e 5,26 kg. m-3. d-1, e um reator metanogênico com TDH e COV de 22 dias e 0,26 kg. m-3. d-1, respectivamente. Nos reatores de dois estágios três fases distintas foram analisadas em um período operacional de 270 dias, digestão anaeróbia de vinhaça (Fase I), codigestão anaeróbia de V e BA (Fase II) e codigestão anaeróbia de V e BA pré-tratada (Fase III). A adição de biomassa algal, Fase II, proporcionou produção média de AGV de 4858,38 mg. L-1, maiores concentrações alcançadas entre as três fases. O pré-tratamento da biomassa resultou em maior produção de metano no RM durante a Fase III, com valores máximos de 342 NmL CH4.gDQO-1ad, e rendimento médio de 178 ± 66 NmL CH4.gDQO-1ad. A codigestão com vinhaça proporcionou maior equilíbrio nutricional, e a separação das fases favoreceu a formação de AGV e a sua conversão a metano. O pré-tratamento da biomassa impulsionou as reações metanogênicas visto que as maiores produções de metano foram obtidas nesta situação.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - JORGE MANUEL RODRIGUES TAVARES
Externo ao Programa - 3141471 - FABRICIO MOTTERAN - nullPresidente - 1278948 - MARIA DO CARMO MARTINS SOBRAL
Notícia cadastrada em: 14/02/2023 21:31
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