Banca de DEFESA: IDAYANA DA COSTA MARINHO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: IDAYANA DA COSTA MARINHO
DATA : 30/12/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Pos-graduação Engenharia Civil
TÍTULO:

Lagoas de Alta Taxa Em Escala Piloto Para Remoção de Nutrientes do Esgoto  Doméstico: Produção de Compostos de Valor Agregado

PALAVRAS-CHAVES:

remoção de nutrientes, profundidade da lagoa, biodiesel, lipídios, PUFA

PÁGINAS: 215
RESUMO:

Avaliou-se o desempenho de um sistema de tratamento composto por três LATs de distintas alturas (30, 50 e 70 cm) para remoção de nutrientes e produção de composto de valor agregado (biomassa, lipídios, biodiesel, PUFAs). Duas fases operacionais foram testadas, em que ambas diferenciaram pelo tempo de alimentação do afluente, fase 1 (duas alimentações de 3 h) e fase 2 (oito alimentações de 45 min). As LATs (LAT30, LAT50 e LAT70) operaram com o mesmo TDH (2 dias) e efluente UASB, como afluente. O desempenho operacional mais satisfatório foi encontrado na fase 2 para as LAT30 e LAT50, respectivamente. Refere-se as citadas eficiências médias tanto uma maior remoção de nitrogênio amoniacal (90 e 73 %) e ortofosfato (80%), quanto uma elevada produção média de biomassa (300 e 600 g.m^-2.d^-1) e lipídios (7,5 e 15 g.m^-2.d^-1), respectivamente. Reportou-se ainda uma maior produtividade de FAME na LAT50 (0,8 g.m^-2 d^-1). Por outro lado, a LAT mais profunda (LAT70) evidenciou um maior teor de lipídios médio durante a fase 2, em que, simultaneamente, observou-se uma queda na produção de clorofila. Identificou-se uma variação na comunidade fitoplanctônica para as três LATs, ao efetuar-se a transição da fase 1 para a 2. Evidenciou-se esta alteração pelo desenvolvimento e crescimento das cianobactérias em detrimento das clorófitas. Na operação das LATs localizadas em Recife (à latitude baixa, próxima à Linha do Equador), a utilização de um TDH baixo na LAT70 (profundidade mais alta) auxiliou o teor de lipídeos (50%) Ácidos graxos poli-insaturados de valor agregado, tais como os ácidos linoléico (C18:2ω6), α-linolênico (C18:3ω3) e cis-4,7,10,13,16,19-docosahexanoico (DHA ou C22:6 ω3) podem ser produzidos através de LATs variando a altura da lâmina d’água. Profundidades de 50 e 70 cm foram mais propensas a estimular a produção destes FAMEs. Juntamente com a escolha da profundidade, uma maior massa dos referidos ácidos é favorecido, quando o AF é alimentado em dois ciclos de 3 h (fase 1).

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3133998 - BRUNA SCANDOLARA MAGNUS
Externa ao Programa - 1061125 - ELIZABETH AMARAL PASTICH GONCALVES - nullExterno ao Programa - 3141471 - FABRICIO MOTTERAN - nullExterno à Instituição - MIGUEL MANSUR AISSE - UFPR
Externa à Instituição - SHYRLANE TORRES SOARES VERAS - UFPE