Banca de DEFESA: VAGNER DE SOUZA FELIX

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VAGNER DE SOUZA FELIX
DATA : 18/08/2023
HORA: 08:30
LOCAL: Pós-Graduação Engenharia Civil
TÍTULO:

Modelagem Hidrológica de Cenários Futuros de Mudanças do Clima e Uso da Terra nas Bacias Hidrográficas dos Rios Pajeú e Capibaribe


PALAVRAS-CHAVES:
cenários de uso da terra; impactos das mudanças climáticas; semiárido

PÁGINAS: 108
RESUMO:
Esta pesquisa teve o objetivo de analisar a influência de cenários futuros de clima e LULC (do inglês, land use and land cover) nas bacias hidrográficas do rio Pajeú/PE e do rio Capibaribe/PE em relação ao regime de vazão e processos hidrológicos. Para tanto, foi utilizado o modelo hidrológico MGB-IPH. Os cenários climáticos futuros adotados foram as projeções do modelo climático regional Eta/CPTEC aninhado a modelos de circulação global (cenário RCP4.5). Os cenários futuros LULC foram definidos com a utilização do modelo Land Change Modeler, tendo como ponto de partida as classificações de cobertura vegetal e uso e ocupação da terra desenvolvidas pelo projeto Mapbiomas. Desse modo, dois foram os cenários LULC desenvolvidos para a bacia hidrográfica do rio Pajeú, o cenário 1 (transição de caatinga e pastagem para agricultura) e o cenário 2 (caatinga para pastagem e agricultura). Para a bacia hidrográfica do rio Capibaribe, os cenários LULC futuros foram cenário 1 (transição de vegetação caatinga para pastagem e agricultura) e o cenário 2 (transição de caatinga e floresta para agricultura). Para ambas as bacias hidrográficas, foi considerado o mapa LULC referente ao ano de 1985 como referência para comparação dos resultados. O modelo hidrológico foi calibrado manualmente considerando um único conjunto de parâmetros para ambas bacias hidrográficas, para tanto, considerando a URH referente ao ano de 1985. O coeficiente de Nash-Sutcliffe variou de 0,70 a 0,79 na calibração e de 0,81 a 0,89 na validação na modelagem da bacia hidrográfica do rio Pajeú. Na calibração do modelo para a bacia hidrográfica do rio Capibaribe, houve variação de 0,58 a 0,88 e na validação variou de 0,09 a 0,90. Posteriormente, o modelo foi rodado para o período de 1961 a 1990 (período baseline) e para o período de 2041 a 2070 considerando dados climatológicos dos cenários futuros. Os resultados mostraram que a parametrização do modelo pode influenciar no aumento ou redução dos volumes de vazão e nos processos hidrológicos em relação aos cenários LULC. Houve diminuição significativa na vazão de cheia (Q10) na rodada do MGB-Eta-MIROC para a bacia hidrográfica do Pajeú e Capibaribe. A rodada MGB-Eta-BESM projeta considerável elevação da Q10 para ambas as bacias hidrográficas, porém com volumes mais semelhantes. A rodada MGB-Eta-CanESM projeta diminuição da vazão de cheia para as duas bacias hidrográficas, porém com magnitude maior para o Capibaribe. A rodada MGB-Eta-HadGEM prevê elevação da Q10 e significativa diminuição da Q90 para o Pajeú e diminuição da Q10 e Q90 para o Capibaribe. Em relação à Q90, a rodada MGB-Eta-HadGEM é a que apresentou maiores volumes de vazão para o Pajeú. Por fim, a magnitude da diminuição ou elevação da vazão projetada pelos cenários climáticos pode ser maior ou menor a depender do cenário LULC associado.

MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2886922 - ARTUR PAIVA COUTINHO
Externo à Instituição - JOEL SILVA DOS SANTOS - UFPB
Presidente - 2130612 - JOSE ROBERTO GONCALVES DE AZEVEDO
Externa ao Programa - 1510820 - JOSICLEDA DOMICIANO GALVINCIO - nullExterno à Instituição - RICHARDE MARQUES DA SILVA - UFPB
Notícia cadastrada em: 11/08/2023 16:14
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa02.ufpe.br.sigaa02