Banca de DEFESA: GEILSON MÁRCIO ALBUQUERQUE DE VASCONCELOS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GEILSON MÁRCIO ALBUQUERQUE DE VASCONCELOS
DATA : 01/06/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Pós-Graduação Engenharia Civil
TÍTULO:

Análise Experimental de Paredes de Alvenaria de Blocos Cerâmicos submetida ao Incêndio.

PALAVRAS-CHAVES:

alvenaria de vedação; alvenaria estrutural; análise experimental; incêndio.

PÁGINAS: 157
RESUMO:

 

O sistema construtivo de alvenaria de bloco cerâmico é empregado na construção civil a bastante tempo. Necessário se faz, nesse sentido, compreender seu desempenho em temperatura ambiente e ao fogo para que tal ação se tornasse relevante, visto que vários incêndios ocorreram nos últimos anos nesse tipo de edificação. Desse modo, esta tese buscou contribuir com a avaliação de paredes de alvenaria de blocos cerâmicos comuns não estrutural e de alvenaria estrutural, quando submetidas simultaneamente a cargas mecânica e térmica. O estudo avaliou também o comportamento dos blocos cerâmicos isolados e argamassas de assentamento sob altas temperaturas em três condições de ensaio: rompimento à quente, rompimento após resfriamento brusco e rompimento após resfriamento lento. Portanto, o trabalho desenvolveu uma série experimental com 19 paredes de blocos cerâmicos comuns e estruturais, analisadas à temperatura ambiente e sob incêndio. As paredes ensaiadas ao fogo tiveram uma de suas faces aquecidas conforme a curva de incêndio padrão ISO 834 (2014) até atingirem a falha por isolamento térmico, estanqueidade ou resistência mecânica. As paredes com blocos estruturais ensaiadas em temperatura ambiente apresentaram baixos valores de capacidade resistente, sendo ainda abaixo de valores normativos e próximos às cargas de serviço práticas. Em situação de incêndio, as paredes de vedação, isto é, com blocos cerâmicos comuns, falharam por isolamento térmico, quando não tinham cargas aplicadas; entretanto, quando fora aplicada carga, a falha passou a ser por resistência mecânica e com baixa resistência ao fogo, não atingindo a classe de 30 minutos. Já as paredes estruturais apresentaram um desempenho bem melhor ao incêndio, chegando a atingir a classe de 150 minutos, falhando por isolamento térmico; porém, maiores cargas alteraram o critério de falha, reduzindo, também, o TRRF. Portanto, pode-se destacar que ocorreu uma variabilidade nos resultados, característicos dos blocos cerâmicos, indicando a necessidade de mais pesquisas nessa área de paredes submetidas simultaneamente à carga mecânica e ao fogo.

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MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CRISTIANO CORREA
Externo à Instituição - FERNANDO ARTUR NOGUEIRA SILVA - UNICAP
Externo à Instituição - JOSÉ AFONSO PEREIRA VITÓRIO - UPE
Externo à Instituição - LEONARDO MEDEIROS DA COSTA - UEPB
Presidente - 1128124 - ROMILDE ALMEIDA DE OLIVEIRA