Avaliação da soldagem TIG com arame e TIG orbital autógenona na união tubo-espelho de titânio para trocador de calor
Trocador de calor, fluido corrosivo, titânio, TIG convencional, TIG orbital autógeno.
Dentro da indústria química, em várias etapas dos processos de fabricação, faz-se necessário aquecer ou resfriar um fluido, antes ou depois de alguma etapa do processo, e são nessas etapas que são utilizados os trocadores de calor. Em algumas aplicações, quando o fluido utilizado é corrosivo, são necessários cuidados especiais no projeto, para garantir uma vida útil e rentável ao equipamento. Quando o fluido utilizado, além de corrosivo é letal, são necessários ainda mais cuidados no projeto, para garantir, além de uma vida útil rentável, que a probabilidade de vazamento/fuga seja mais próxima de zero, para que não haja acidentes devido ao contato com o fluido letal. Os trocadores de calor, que trabalham com fluidos corrosivos, possuem componentes fabricados em ligas de titânio, devido a sua principal característica de excelente resistência à corrosão. Alguns destes componentes de titânio são soldados entre si através do processo TIG, com duas variantes: convencional (manual) ou autógeno (automático). O intuito deste estudo foi analisar o comportamento metalúrgico das duas variantes do processo TIG, através de comparações de microestruturas e ensaios não destrutivos.