PPGH PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA - CFCH DEPARTAMENTO DE HISTORIA - CFCH Téléphone/Extension: Indisponible

Banca de DEFESA: MATHEUS SILVEIRA GUIMARÃES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MATHEUS SILVEIRA GUIMARÃES
DATA : 31/01/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

DOS ESCRAVOS QUE VÃO POR MAR E POR TERRA: O COMÉRCIO ATLÂNTICO DE ESCRAVOS PARA AS CAPITANIAS DO NORTE E SUA DINÂMICA INTERNA (c1654-c1760)


PALAVRAS-CHAVES:

Comércio de escravos; Capitanias do Norte; Sertões; Minas; Século XVIII


PÁGINAS: 383
RESUMO:

O período entre a segunda metade do século XVII e a primeira metade do século XVIII foi de grandes transformações para o Império português, especificamente no Atlântico. Diante de mudanças nas relações internacionais e de uma crise financeira, Portugal centrou suas atenções para o Brasil e, por consequência, para África. A expansão pecuária para o sertão e a descoberta de ouro aceleraram esse processo que também implicou em uma maior interação comercial entre as capitanias e intensificação do tráfico negreiro. O nosso tema de estudo é exatamente como ocorreu o comércio de escravos para as Capitanias do Norte do Estado do Brasil, diante desse cenário de mudanças. Uma vez que esses escravos africanos chegavam nos portos das Capitanias do Norte, parte ficava no litoral e outra era vendida seja para o trabalho na pecuária, seja pra o trabalho nas Minas, estabelecendo um circuito interno – que estava associado ao mercado externo – de escravos. Pretendemos demonstrar neste trabalho que o comércio de pessoas escravizadas não se restringia apenas aos portos litorâneos, mas alcançava os sertões das Capitanias do Norte e das Minas ainda na primeira metade do século XVIII. Nessa conjuntura, houve a participação de diversos negociantes, mas o mercado foi centralizado e fortaleceu os da praça de Recife. Quem eram esses comerciantes? Quais seus interesses e redes mercantis? Como ocorriam as viagens e as formas de venda e compra? Essas foram algumas das questões que nos guiaram na análise das fontes. Para isso, utilizamos como principais documentos os avulsos e códices do Arquivo Histórico Ultramarino, as coleções Anais da Biblioteca Nacional, Documentos Históricos da Biblioteca Nacional e Documentos interessantes para a história e costume de São Paulo, além da documentação publicada por revistas de Institutos Históricos como os de Pernambuco e Ceará, todas elas que podem ser acessadas digitalmente. As ordens régias, o livro da Ouvidoria da Paraíba e documentos cartoriais presentes em acervos
locais também foram de suma importância para compreender as articulações comerciais existentes das Capitanias do Norte entre si e destas com as Minas. Por fim, destacamos o banco de dados disponibilizados pelo Slave Voyages que tem aberto diversas possibilidades de pesquisa quantitativa e qualitativa acerca do comércio de pessoas escravizadas.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - ISNARA PEREIRA IVO - UESB
Presidente - 2331640 - GEORGE FELIX CABRAL DE SOUZA
Externo à Instituição - GUSTAVO ACIOLI LOPES - UFRPE
Interno - 2474287 - ROMULO LUIZ XAVIER DO NASCIMENTO
Interna - 284.511.124-04 - SUELY CREUSA CORDEIRO DE ALMEIDA - UFPE
Notícia cadastrada em: 21/12/2021 14:45
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