COMPETÊNCIAS EMOCIONAIS, ALTERAÇÕES DE HUMOR E CRENÇAS DE EFICÁCIA EM PROFESSORES DO ENSINO PÚBLICO
Inteligência emocional. Autoeficácia, Humor, Alterações de humor, Professores, Crenças.
As diversas mudanças sociais e comportamentais vividas atualmente sugerem a necessidade de uma reflexão sobre o sistema educacional vigente no Brasil, reforçando o papel social das escolas na formação de seus educandos para o exercício da cidadania. Percebe-se um progressivo interesse na investigação do papel das emoções na educação ao se referir a sua importância para o sucesso interpessoal, tanto quanto para o próprio processo de ensino e aprendizagem, com isso os avanços nas investigações das questões emocionais que permeiam o ambiente escolar auxiliam na busca por novos meios de cuidado para aqueles que ali convivem. Os professores são alguns dos principais agentes práticos na promoção de conhecimentos cognitivos e comportamentais. Eles carecem de muitas competências emocionais que auxiliam a gerir as situações que os rodeiam e a transmitir segurança e confiança aos seus alunos, independente da disciplina ministrada. Nesse sentido, a presente pesquisa partiu do questionamento de como as competências emocionais dos professores impactarão tanto a forma como ele lida com suas próprias emoções e estados de humor, quanto com as crenças sobre suas próprias competências para ensinar. O objetivo do presente trabalho é avaliar as relações da inteligência emocional com as alterações de humor ao longo do ano e as crenças de eficácia de professores da Rede Pública de Ensino de Pernambuco.A amostra foi composta por 51 participantes, professores do ensino público de Pernambuco, que responderam os seguintes instrumentos: Questionário Sociodemográfico, Inventário de Competências Emocionais (ICER), Crenças de Eficácia de Professores e Medidor de Humor (Mood-Meter). Com vistas a alcançar os objetivos propostos, foram realizados os cálculos dos coeficientes Alfa de Crombach, Ômega de Mcdonald e a Correlação de Pearson. Como resultado observou-se que foram encontradas correlações positivas e significativas entre inteligência emocional e autoeficácia, inteligência emocional e alterações de humor e crenças de eficácia e alterações de humor.