Este trabalho teve como objetivo avaliar a densidade óssea dos pilares de reforços da face, o pilar zigomático-maxilar e o pilar naso-maxilar, para determinar melhor localização para osteossíntese. Para isso, foram avaliadas 80 tomografias de feixe cônico de pacientes hígidos e determinados três pontos de avaliação para cada pilar, de ambos os lados da maxila (direito e esquerdo). Todos os dados numéricos, foram tabulados em planilhas eletrônicas (Excel® 2010, Microsoft, São Paulo, Brasil) e, em seguida, inseridos no software IBM SPSS versão 25.0 for Windows (Statistical Package for The Social Sciences). Os dados foram expressos medidas descritivas (médias, desvio-padrão, mínimo e máximo). Para análise dos dados, utilizou-se o teste de Shapiro-Wilk para avaliação de distribuição dos dados e, então, o teste não paramétrico de Mann-Whitney para comparação das variáveis. O nível de significância adotado foi de 0,05. Encontrou-se melhor qualidade óssea no pilar canino em relação ao pilar zigomático-maxilar, representado por menor espaço entre as trabéculas, tanto do lado direito (3,388 x 3,765, respectivamente) quanto do lado esquerdo (3,231 x 3,887, respectivamente). O sexo masculino apresentou maior espessura das trabéculas (3,176) e maior valor na escala de cinza (86,820) no pilar canino. No pilar zigomático-maxilar, também se verificou maior espessura das trabéculas (2,629), maior valor de cinza (70,650) e, ainda, menor espaço entre as trabéculas (3,706). Pode-se concluir que o sexo masculino possui maior densidade óssea em ambos os pilares avaliados, o pilar canino é mais denso que o pilar zigomático-maxilar em ambos os sexos e não há diferença de densidade entre os lados direitos e esquerdo dos pilares. Ademais, o limite inferior desses pilares é a melhor localização para osteossíntese baseado nos parâmetros ósseos analisados.