Banca de DEFESA: LARISSA HELLEN DE PAIVA FELIX

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LARISSA HELLEN DE PAIVA FELIX
DATA : 28/02/2024
HORA: 09:00
LOCAL: online/plataforma google meet
TÍTULO:

 

ANÁLISE COMPARATIVA DA ESPESSURA DA RECONSTRUÇÃO TOMOGRÁFICA NO DIAGNÓSTICO DE FRATURAS RADICULARES VERTICAIS


PALAVRAS-CHAVES:

Diagnóstico por Imagem; Endodontia; Fratura dos Dentes; Material de Preenchimento do Canal Radicular; Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico.


PÁGINAS: 82
RESUMO:

A espessura de reconstrução da imagem tomográfica é utilizada de forma subjetiva, sem a confirmação se há melhora para o diagnóstico de fraturas radiculares verticais (FRV). Sendo assim, este estudo visou avaliar a influência da espessura de reconstrução da imagem de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) no diagnóstico de FRV em dentes condições intracanal. Foram utilizados 20 dentes pré-molares unirradiculares sem fratura (n=10) e com FRV (n=10), com quatro diferentes condições experimentais (sem material, pino de fibra de vidro, guta-percha e pino metálico). Foram realizadas 80 aquisições de imagens adquiridas pelo aparelho Veraviewepocs R100 3D com 90 kvp, 1 mA, FOV 4 cm x 4 cm, tempo de exposição de 9,4 s e voxel de 0,125 mm. As imagens foram avaliadas por 3 endodontistas, utilizando o software OnDemand3D Dental, quanto à identificação das fraturas e qualidade da imagem de acordo com quatro espessuras distintas (0,125 mm; 0,25 mm; 0,5 mm; e 0,75 mm), sendo utilizada uma escala de 5 pontos para ambas avaliações. As análises estatísticas foram realizadas por meio dos testes qui-quadrado para comparação dos diferentes protocolos de espessura de reconstrução nas avaliações de identificação de FRV e qualidade subjetiva da imagem e o Teste de Wilcoxon para comparações entre as Az (Area Under The Curve ROC). O nível de significância adotado foi de 5%. Os coeficientes Kappa de Cohen foram calculados para avaliar o grau de concordância e confiabilidade entre as avaliações. Foi possível observar que as Az das quatro espessuras testadas apresentaram adequada capacidade preditiva para o diagnóstico de FRV. Os resultados das comparações das espessuras demonstraram maior sensibilidade para espessura de 0,75 mm em relação as espessuras de 0,125 mm e 0,5 mm (p≤0,05). Para o grupo pino metálico, a espessura de 0,75 mm obteve maior especificidade e VPP quando comparada com a menor espessura testada (p≤0,05). Enquanto para grupo guta-percha, a espessura para 0,5 mm demonstrou o menor VPP, sendo a diferença significativa para 0,125 mm e 0,25 mm. Nos grupos sem material e pino de fibra de vidro, as variações de espessura não promoveram melhores resultados dos testes de diagnóstico (p>0,05). As variações das espessuras não influenciaram as avaliações subjetivas da qualidade da imagem (p>0,05). Conclui-se que o aumento da espessura para 0,75 mm auxilia o profissional na avaliação de FRV em dentes com pino metálico. Enquanto para grupo guta-percha, aumentar a espessura para 0,5 mm prejudica o diagnóstico. As diferentes espessuras não influenciaram as avaliações de identificação de FRV nos grupos sem material e pino de fibra de vidro, como também nas avaliações subjetivas da qualidade da imagem.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1802101 - FLAVIA MARIA DE MORAES RAMOS PEREZ
Interna - 2621057 - ANDREA DOS ANJOS PONTUAL DE ANDRADE LIMA
Externo ao Programa - 3342824 - VICTOR DE AQUINO WANDERLEY - UFPE
Notícia cadastrada em: 27/02/2024 12:33
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