Banca de QUALIFICAÇÃO: LARISSA HELLEN DE PAIVA FELIX

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LARISSA HELLEN DE PAIVA FELIX
DATA : 31/01/2024
LOCAL: online/plataforma google meet
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DA ESPESSURA DA IMAGEM TOMOGRÁFICA NO DIAGNÓSTICO DE FRATURAS RADICULARES VERTICAIS EM DENTES COM DIFERENTES MATERIAIS INTRACANAL


PALAVRAS-CHAVES:

Endodontia; Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico; Diagnóstico por Imagem; Fratura dos Dentes; Material de Preenchimento do Canal Radicular.


PÁGINAS: 84
RESUMO:

As espessuras de corte da tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) são utilizadas de maneira quase totalmente arbitrária sem a confirmação se há melhora para o diagnóstico de fraturas radiculares verticais (FRV). Sendo assim, este estudo visa avaliar a influência da espessura de corte da imagem de TCFC no diagnóstico de FRV em dentes com diferentes materiais intracanal. Foram utilizados 20 dentes pré-molares unirradiculares sem fratura (n=10) e com FRV (n=10), com quatro diferentes materiais intracanal (sem material, pino de fibra de vidro, guta-percha e pino metálico), totalizando 80 aquisições de imagem. As imagens foram avaliadas por 3 endodontistas, quanto à identificação das fraturas, qualidade da imagem e interferência dos artefatos, com o uso do software OnDemand3D Dental, aplicando quatro protocolos de espessura (0,125 mm; 0,25 mm; 0,5 mm; e 0,75 mm). As análises estatísticas foram realizadas por meio dos testes qui-quadrado para comparação dos diferentes protocolos de espessura de corte na identificação de FRV, para as avaliações da qualidade da imagem e da interferência do artefato na identificação de FRV e o Teste de Wilcoxon para comparações entre as AUC (Area Under The Curve). Foram obtidas 960 avaliações, destas 171 foram descartadas por serem assinaladas como incerteza de FRV, sendo consideradas 789 avaliações. O maior quantitativo de casos de incerteza esteve presente no grupo pino metálico, seguido do grupo guta-percha. Foi
possível observar que todas as AUC foram significativas em relação à linha de nulidade (p≤0,05). Houve diferenças significativas na sensibilidade para o diagnóstico de FRV das espessuras de 0,125 mm e 0,5 mm com a 0,75 mm. Os valores encontrados nos dentes com pino metálico para a especificidade e valor preditivo positivo (PPV) demostraram que entre as espessuras 0,125 mm e 0,75 mm houve diferença. Conclui-se que o aumento da espessura de corte para 0,75 mm favorece o diagnóstico para os casos de presença de FRV, independente do material intracanal. Para o grupo com pino metálico, aumentar a espessura de 0,125 mm para 0,75 mm foi favorável nos casos de diagnóstico sem FRV e aumentou os resultados de verdadeiros positivos, enquanto que para os demais materiais estudados as variações de espessura não promoveram melhores resultados. As variações das espessuras não afetaram as avaliações subjetivas da qualidade da imagem e interferência do artefato na identificação de FRV.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2621057 - ANDREA DOS ANJOS PONTUAL DE ANDRADE LIMA
Externo ao Programa - 3342824 - VICTOR DE AQUINO WANDERLEY - UFPEExterna à Instituição - EDUARDA HELENA LEANDRO DO NASCIMENTO
Notícia cadastrada em: 30/01/2024 17:47
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa09.ufpe.br.sigaa09