Banca de DEFESA: JOSÉ RODRIGO BARBOSA FRANKLIN

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSÉ RODRIGO BARBOSA FRANKLIN
DATA : 07/06/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

CONHECIMENTO E CONDUTA DOS CIRURGIÕES DENTISTAS FRENTE AO DIAGNÓSTICO DE LESÕES ORAIS E O PROCEDIMENTO DE BIÓPSIA: UM ESTUDO OBSERVACIONAL TRANSVERSAL

PALAVRAS-CHAVES:

Neoplasias orais; carcinoma de células escamosas; diagnóstico; biópsia.

PÁGINAS: 42
RESUMO:

O câncer oral é um problema de saúde global, com taxas crescentes de incidência e mortalidade, e a maioria dos casos são detectados apenas quando avançam para um estágio regional ou metastático. O objetivo desta pesquisa foi analisar quantitativamente e qualitativamente a conduta e conhecimento dos cirurgiões-dentistas frente ao diagnóstico de lesões orais e o procedimento de biópsia, avaliando as dificuldades às quais esses profissionais estão inseridos. Foi realizado um estudo transversal analítico na cidade do Recife-PE, onde foram abordados os cirurgiões-dentistas que estavam devidamente cadastrados e regulares no Conselho Regional de Odontologia (CRO-PE). A coleta de dados foi realizada por um único pesquisador, através do questionário de Experiências na Execução de Biópsias Orais. Foram investigados: o nível de conhecimento dos cirurgiões dentistas frente ao diagnóstico das lesões orais e do procedimento de biópsia; a frequência de execução das biópsias orais; as dificuldades inerentes ao procedimento de biópsia e diagnóstico dessas lesões; foi verificado que os tipos de condutas dos cirurgiões dentistas frente ao problema. Os dados obtidos foram computados e analisados estatisticamente, empregando-se nível de significância de 5% e os intervalos de confiabilidade de 95%. Na amostra de 235 questionários, foi verificado um maior percentual de mulheres, com média de idade de 32,25 anos, sendo 44,3% com menos de 5 anos de prática clínica e 33,6% clínicos gerais.  O número de CDs que se sentem capazes de identificar uma lesão maligna/ potencialmente maligna (LMPM) foi de 80,4%, porém 60% deles encaminhariam para outro colega quando indagado sobre um caso real de LMPM. Quanto à realização de alguma Pós/curso que contemplasse o conteúdo de biópsias, 79,1% deles responderam que não e 56,6% nunca realizou biópsia na prática clínica. Dos 235 CDs, 36,1% acreditaram existir dificuldades de realizar o procedimento de biópsia e 42,1% não se sentem com competências “práticas” para realização da biópsia. Pode-se concluir que os profissionais até se sentem seguros para identificar as lesões orais (80,4%), porém não estão familiarizados com as técnicas de biópsia (57,4%).

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2284980 - GUSTAVO PINA GODOY
Externa à Instituição - LILIANA APARECIDA PIMENTA DE BARROS - UFES
Externa à Instituição - SIMONE SOUZA LOBAO VERAS BARROS - UFPI