PPGBV PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA VEGETAL - CB DEPARTAMENTO DE BOTANICA - CB Téléphone/Extension: Indisponible

Banca de DEFESA: JOANA SHERYLYN NICODEMOS CORDEIRO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOANA SHERYLYN NICODEMOS CORDEIRO
DATA : 27/02/2024
HORA: 14:00
LOCAL: meet.google.com/ijo-mezg-nny
TÍTULO:

EFEITOS DE CICLOS RECORRENTES DE SECA NA DINÂMICA DE CARBONO, RELAÇÕES HÍDRICAS E A INFLUÊNCIA DA  FOTOSSÍNTESE CORTICULAR EM UMA ESPÉCIE NATIVA DE FLORESTA SECA


PALAVRAS-CHAVES:

Caule verde; carboidratos; seca recorrente.


PÁGINAS: 48
RESUMO:

Ambientes secos são caracterizados por apresentar baixa disponibilidade de água devido à  irregularidade das chuvas, o que está diretamente relacionado com o desenvolvimento das espécies  vegetais. Ao longo da evolução, as plantas desenvolveram estratégias que promovem sua  sobrevivência frente a condições ambientais estressantes, como uma dinâmica específica de  carboidratos, capacidade fotossintética em tecido lenhoso, assim como uma capacidade de  “memorizar” eventos de estresse passado, garantindo melhor eficiência em eventos futuros. O estudo  investigou as estratégias ecofisiológicas adotadas por uma espécie de caule verde nativa de ambiente  seco em resposta a ciclos recorrentes de seca. Um experimento controlado foi realizado com plantas  jovens da espécie divididas em quatro tratamentos: controle (CO), controle + exclusão de luz no caule  (CE), déficit hídrico (D) e déficit + exclusão de luz no caule (DE) e submetidas a dois ciclos de seca  recorrente. Foram avaliados parâmetros de crescimento (altura, número de folhas e diâmetro do caule),  conteúdo hídrico foliar (CHR), umidade do solo (URS), condutância estomática (gs), fluorescência da  clorofila, pigmentos fotossintéticos e dosagem de carboidratos não estruturais (CNE) em diferentes  tecidos (folha, caule, raiz e raiz secundária). Não houve diferença significativa entre os indivíduos dos  diferentes tratamentos para os parâmetros de crescimento avaliados. O CHR se manteve elevado  (acima de 70%) e estável em todos os tratamentos, mesmo quando a URS reduziu em 90% no  tratamento de déficit hídrico em relação ao controle durante o segundo ciclo. As plantas submetidas  ao déficit hídrico, durante o primeiro ciclo, reduziram a gs após três dias sem rega, enquanto no  segundo ciclo, essa redução ocorreu mais tardiamente (após nove dias de suspensão hídrica), indicando  uma estratégia de memória ao estresse anterior. O caule das plantas que tiveram acesso à luz durante  o segundo ciclo, apresentam valores de fluorescência da clorofila a semelhantes aos do tratamento  controle, mesmo sob condições de déficit hídrico. Assim como, há uma concentração considerável dos  pigmentos fotossintéticos presentes no caule, mesmo que as folhas apresentem teores mais altos, o que  evidencia a capacidade fotossintética do tecido lenhoso da espécie. A concentração de CNE durante o  segundo ciclo é 63% menor nos tratamentos de déficit (D e DE) quando comparados com os  tratamentos controles (CO e CE). Em contrapartida, o particionamento desses carboidratos entre os  diferentes órgãos não muda durante todo experimento, sendo preferencialmente alocado para caule e  raiz. Em resumo, a espécie demonstrou múltiplas respostas ecofisiológicas para tolerar e sobreviver a  condições de seca no solo, mostrando eficiência diante de ciclos recorrentes de déficit hídrico.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - GUSTAVO MAIA SOUZA - UFPel
Externa à Instituição - CAMILA DIAS BARROS MEDEIROS - UNICAL
Presidente - 1516394 - MAURO GUIDA DOS SANTOS
Notícia cadastrada em: 15/02/2024 15:45
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