PPGBV PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA VEGETAL - CB DEPARTAMENTO DE BOTANICA - CB Téléphone/Extension: Indisponible

Banca de DEFESA: VITORIA DA FONSECA DIAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VITORIA DA FONSECA DIAS
DATA : 21/02/2024
HORA: 14:00
LOCAL: https://meet.google.com/pap-bate-bcp
TÍTULO:

Sinais florais e biologia reprodutiva na bromélia Cryptanthus bahianus: néctar ou perfume como recurso?


PALAVRAS-CHAVES:

andromonoicia, néctar, polinização, perfume floral, recurso floral.


PÁGINAS: 86
RESUMO:

Flores de perfume ofertam a polinizadores especializados odores como recurso, já constatadas em algumas poucas espécies de Cryptanthus (Bromeliaceae). Nesta dissertação investigamos se C. bahianus também se enquadraria como flor de perfume, analisando sua biologia floral e interação com polinizadores. Em populações naturais, indivíduos foram marcados para a realização de protocolos usuais em biologia reprodutiva, observações para registro da frequência e do comportamento dos visitantes florais, análises de reflectância, bem como extrações para análises químicas de voláteis florais. As flores de C. bahianus são diurnas, abrindo às 5:00h, quando já se observa produção de néctar. Há dois tipos de flores, estaminadas e hermafroditas, caracterizando andromonoicia, havendo diferença significativa em relação à morfometria das estruturas comuns nos dois tipos. A análise química do odor floral revelou que álcool benzílico, (Z) e (E)-3-Metil-4-ácido decenóico foram os compostos majoritários. Abelhas e várias espécies de borboletas foram observadas nas flores em busca de néctar. Embora tenham sido observados machos de Euglossini, estes não apresentaram o comportamento estereotipado de coleta de perfume floral, diferente do observado nas espécies de Cryptanthus já estudadas, muito provavelmente devido a inexistência, em C. bahianus, de compostos responsáveis pela mediação dessa prática. Concluímos, portanto, que C. bahianus oferece apenas néctar como recurso e abordamos no trabalho uma possível evolução da síndrome de flores de perfume no gênero, a partir de espécies filogeneticamente mais basais e generalistas como C. bahianus.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CARLOS EDUARDO PEREIRA NUNES - USP
Presidente - 1131204 - ISABEL CRISTINA SOBREIRA MACHADO
Externo à Instituição - JOSÉ ALVES DE SIQUEIRA FILHO - UNIVASF
Notícia cadastrada em: 15/02/2024 12:05
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa09.ufpe.br.sigaa09