PPGBV PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA VEGETAL - CB DEPARTAMENTO DE BOTANICA - CB Téléphone/Extension: Indisponible

Banca de QUALIFICAÇÃO: JOANA SHERYLYN NICODEMOS CORDEIRO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOANA SHERYLYN NICODEMOS CORDEIRO
DATA : 05/10/2023
LOCAL: videoconferência
TÍTULO:

EFEITOS DE CICLOS RECORRENTES DE SECA NA DINÂMICA DE CARBONO, RELAÇÕES HÍDRICAS E A INFLUÊNCIA DA FOTOSSÍNTESE CORTICULAR EM UMA ESPÉCIE NATIVA DE FLORESTA SECA


PALAVRAS-CHAVES:

caule verde; carboidratos; seca recorrente; 


PÁGINAS: 25
RESUMO:

Ambientes secos, com baixa disponibilidade hídrica devido a irregularidade das chuvas, influenciam o desenvolvimento das espécies vegetais que, ao longo da evolução, desenvolveram adaptações para sobrevivência a condições estressantes, como uma dinâmica específica de carboidratos assim como uma capacidade de “memorizar” eventos de estresse. O estudo investigou as estratégias ecofisiológicas adotadas por uma espécie nativa de ambiente seco em resposta a dois ciclos recorrentes de seca. Um experimento foi realizado dividindo plantas da espécie em quatro tratamentos: controle (CO), controle+exclusão de luz no caule (CE), déficit hídrico (D) e déficit+exclusão de luz no caule (DE). Foram avaliados parâmetros de crescimento, conteúdo hídrico foliar (CHR), umidade do solo (US), condutância estomática (gs), fluorescência e quantificação da clorofila e dosagem de carboidratos não estruturais - CNE em diferentes órgãos. O CHR se manteve elevado em todos os tratamentos, mesmo quando a US reduziu em 90% no tratamento de déficit hídrico com relação ao controle. Plantas submetidas ao déficit, durante o primeiro ciclo, reduziram a gs após um curto período sem rega, enquanto no segundo ciclo, essa redução ocorreu mais tardia, indicando uma estratégia de memória ao estresse anterior. Não houve diferenças nos parâmetros de crescimento, exceto no número de folhas durante o ciclo 1, onde o tratamento CE apresentou um número 3x maior em comparação com os tratamentos D e DE. Os pigmentos fotossintéticos tinham concentrações significativamente maiores nas folhas que em caules. Durante o primeiro ciclo, a partição de CNE foi maior nas folhas em todos os tratamentos, enquanto no período de reidratação e segundo ciclo priorizaram folha, caule e raiz principal em relação às raízes secundárias. A espécie demonstrou múltiplas respostas para sobreviver a condições de seca no solo, incluindo a estratégia da fotossíntese no caule, mostrando eficiência diante ciclos recorrentes de seca.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - HIRAM MARINHO FALCAO - UPE
Interno - 2250608 - MARCIEL TEIXEIRA DE OLIVEIRA
Presidente - 1516394 - MAURO GUIDA DOS SANTOS
Notícia cadastrada em: 28/09/2023 13:41
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa10.ufpe.br.sigaa10