Banca de DEFESA: JOSÉ RAFAEL DA SILVA ARAUJO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSÉ RAFAEL DA SILVA ARAUJO
DATA : 29/11/2022
HORA: 13:30
LOCAL: remoto
TÍTULO:

ATIVIDADES BIOLÓGICAS DE DUAS PLANTAS MEDICINAIS: Commiphora leptophloeos E Anadenanthera colubrina var. cebil




PALAVRAS-CHAVES:

planta medicinal; imburana; angico; atividade antioxidante; micronúcleo; MTT


PÁGINAS: 190
RESUMO:

As plantas medicinais são utilizadas por diferentes comunidades tradicionais de forma empírica, sendo necessários testes científicos que avaliem suas propriedades tóxicas e a eficácia das atividades biológicas. Tais informações contribuem para fomentar a fitoterapia no Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil na atenção primária. No presente trabalho, extratos aquosos das cascas do tronco de Commiphora leptophloeos (Mart.) J.B.Gillett (Burseraceae) e de Anadenanthera colubrina var. cebil (Griseb.) Altschul foram avaliados quanto aos potenciais antioxidante, citotóxico, genotóxico e antigenotóxico. Os metabólitos secundários das cascas secas de cada espécie foram extraídos por decocção e em seguida liofilizados. Para avaliar o potencial antioxidante foram utilizados os testes DPPH, ABTS, fosfomolibdênio e poder redutor em 8 concentrações, variando de 0,7839 a 100 μg/mL. Os valores de CE50 variaram de 5,43 a 35,20 μg/mL para C. leptophloeos e de 4,45 a 42,15 μg/mL para A. colubrina var. cebil. As células de fibroblastos de murinos (L929) foram empregados para avaliar a citoxicicidade, genotoxicidade e antigenotoxicidade. Na avaliação da citotoxicidade, nenhuma das concentrações utilizadas (13 concentrações variando entre 1,56 e 6400 μg/mL) alterou a viabilidade celular para os extratos de ambas as espécies. Adicionalmente, nenhuma das concentrações avaliadas (6,25, 25, 100 e 400 μg/mL) apresentou genotoxicidade para ambas as espécies avaliadas. Com relação à antigenotoxicidade, apenas as cascas de A. colubrina var. cebil foram avaliadas (200 μg/mL), observando-se ausência de antigenotoxicidade contra o metil metanossulfonato. A mutagenicidade foi avaliada pelo teste de mutação reversa usando duas cepas Salmonella typhimurium. Nenhuma das concentrações (6,25; 25; 100; 400 e 1600 μg/placa) para ambas as cepas avaliadas induziu aumento de revertentes causando mutagenicidade. A avaliação fitoquímica por CLAE/EM das cascas de C. leptophloeos revelaram que a classe dos flavonoides, principalmente do tipo epicatequina, foi a mais abundante e provalmente contribuiu com os resultados observados. Dessa forma, sugere-se que o extrato aquoso das cascas de C. leptophloeos e de A. colubrina var. cebil apresentam potencial antioxidante promissor com ausência de citogenotoxicidade e de mutagenicidade para os testes realizados.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CARLOS FERNANDO ARAUJO LIMA DE OLIVEIRA
Presidente - 1293690 - ANA CHRISTINA BRASILEIRO VIDAL
Interna - 1372392 - NEIDE SANTOS
Externa à Instituição - PATRICIA MARIA GUEDES PAIVA
Externo à Instituição - PEDRO MARCOS DE ALMEIDA
Notícia cadastrada em: 28/11/2022 16:21
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