ANÁLISE DA REGIONALIZAÇÃO EM PERNAMBUCO POR MEIO DO FLUXO DE HOSPITALIZAÇÃO DE CRIANÇAS POR DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
Regionalização; Região e redes; Integralidade do cuidado
Como um direito constitucionalmente assegurado, a saúde deve ser proporcionada através de um atendimento que seja universal, equitativo e integral no sistema de saúde brasileiro. Viegas e Penna (2015) afirmam que, para alcançar a integralidade, todos os outros princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) precisam ser plenamente implementados.
O conceito de descentralização esteve amplamente ligado ao movimento municipalista e a diretriz da descentralização objetivou superar as barreiras da fragmentação social, territorial e de comando.
A regionalização ganha espaço entre os gestores de saúde, no final dos anos 90 e início dos anos 2000 entra na agenda como proposta para superar os entraves encontrados no processo de municipalização. A Regionalização objetivou capilarizar os serviços e fortalecer o processo em nível local, na ponta, e estimular aos gestores locais a estreitar o relacionamento com outros entes federativos, fortalecendo a ideia democrática de pactuação. Neste sentido, compreender o fluxo das hospitalizações nos serviços de saúde é fundamental para o conhecimento das demandas populacionais nessas redes regionalizadas para promover adequação da estrutura das regiões de saúde. O objetivo deste estudo é analisar a regionalização no estado de Pernambuco através de regiões de saúde tendo como evento traçador a assistência hospitalar para crianças de 0 a 5 anos com doenças respiratórias. Para tal será realizado um estudo ecológico com dados secundários extraídos do sistema DATASUS.