PPGSC-CCM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA - CCM CENTRO DE CIENCIAS MEDICAS - CCM Téléphone/Extension: Indisponible

Banca de DEFESA: EDVANIA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EDVANIA SILVA
DATA : 02/08/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
TÍTULO:

MORTALIDADE PREMATURA E DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS ÓBITOS POR COVID-19 EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES, PERNAMBUCO, 2020 E 2021. 


PALAVRAS-CHAVES:

COVID-19; Criança; Adolescente; Mortalidade; Análise Espacial; Estatísticas vitais.


PÁGINAS: 91
RESUMO:

O aumento da morbimortalidade na infância e na adolescência após o surgimento de novas variantes evidencia a necessidade de maior atenção para as crianças e adolescentes. Este estudo teve o objetivo de descrever as características sociodemográficas, a mortalidade prematura e a distribuição espacial dos óbitos por COVID-19 em crianças e adolescentes, em Pernambuco, 2020 e 2021. Realizou-se um estudo ecológico, cujas unidades de análise foram os municípios. As fontes de dados foram os Sistemas de Informações sobre Mortalidade, Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Foram analisados os óbitos confirmados por COVID-19 na faixa etária de 0 a 19 anos. A caracterização sociodemográfica foi realizada por meio da estatística descritiva e teste exato de Fisher. Foram estimados os Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP) considerando as idades agrupadas em <1 ano, 1 a 4 anos, 5 a 9, 10 a 14 e 15 a 19. Para análise espacial foi utilizado o Índice de Moran local e global. Foram registrados 152 óbitos por COVID-19 em crianças e adolescentes, com uma média de idade de 7,8 anos e desvio padrão de ±6. Os anos potenciais de vida perdidos pela COVID-19 em crianças e adolescentes foi de 10.150,65. Com uma taxa de 3,5 APVP e uma média de 66,5 anos de vida perdido para cada óbito. Na análise espacial, encontrou-se um índice de Moran Global de 0,47 (p<0,001), com destaque para dois aglomerados espaciais, o primeiro na V e VI e o segundo na IX regionais de saúde, na mortalidade em menores de um ano. E cinco aglomerados espaciais nas faixas etárias de 1 a 19 anos nas IV, V, IX, X e XI regionais de saúde. Os resultados mostraram que a mortalidade nas crianças e adolescentes teve um número elevado de perda de anos de vida em potencial. Os achados revelam que os óbitos não ocorreram de forma homogênea entre os municípios pernambucanos. Por meio desses, identificaram-se regiões de saúde prioritárias para ações de saúde de prevenção a mortalidade por COVID-19. 


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1721818 - ALBANITA GOMES DA COSTA DE CEBALLOS
Externa ao Programa - 1031927 - AMANDA PRISCILA DE SANTANA CABRAL SILVA - nullPresidente - ***.272.814-** - CRISTINE VIEIRA DO BONFIM - FJN
Notícia cadastrada em: 18/07/2023 16:25
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