Uso da termografia por ondas infravermelhas em pacientes portadores de doença arterial obstrutiva periférica
Amputação; Doença arterial obstrutiva; periférica Termografia
A doença arterial obstrutiva periférica tem alta prevalência na população Brasileira. Ela é responsável por elevados índices de amputação de membros inferiores, em especial em paciente tabagista e diabéticos. A termografia por ondas infravermelhas é um método seguro, não invasivo e isento de complicações e visa determinar os gradientes de temperatura dos membros que apresentaram isquemia crítica. O presente trabalho visa determinar o gradiente térmico longitudinal entre a menor e maior medida de temperatura registrada pela câmera termográfica a fim de subsidiar a determinação do nível de amputação pela equipe cirúrgica. Não houve nenhum contato do pesquisador com a equipe que realizou o procedimento e ao final buscou-se avaliar o grau de concordância entre o nível de amputação sugerido pela câmera termográfica e o nível realizado pela equipe cirúrgica. Os pacientes foram categorizados em variáveis como idade, sexo, hipertensão arterial, diabetes e tabagismo, este último a variável independente. Além dessas variáveis foram analisadas as variáveis quantitativas como índice tornozelo braquial e médias das temperaturas dos membros inferiores. Por fim, foi determinado o gradiente térmico longitudinal do membro inferior que recebeu a indicação de amputação e sugerido o nível de amputação de acordo com o gradiente térmico e comparado o nível de concordância com o nível de amputação realizado.