Banca de DEFESA: DANIELLA RAMOS DA SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : DANIELLA RAMOS DA SILVA
DATA : 29/09/2022
HORA: 14:00
LOCAL: meet.google.com/qeb-xxnz-fuc às 14h
TÍTULO:

A Emergência do Direito da Criança à Cidade na Ilha de Deus em Recife


PALAVRAS-CHAVES:

Direito da Criança à Cidade. Administração Pública. Sociologia da Infância. Mobilidade Urbana Infantil. Mais Vida nos Morros



PÁGINAS: 160
RESUMO:

A maioria de jovens e crianças viverá em cidades na próxima década. No entanto, as cidades não se encontram adequadas ao usufruto delas. Encontram-se a serviço do capital — permitindo e incentivando que o espaço seja ocupado, predominantemente, pelo comércio e pelos automóveis. Questiona-se, contudo, a possibilidade do exercício de direito à cidade — e, por consequência, cidadania —, a partir da mobilidade urbana. A pesquisa é amparada por fundamentos teóricos da Administração Pública — em especial, a subárea de Política e Planejamento Governamentais —, dos Estudos Urbanos, da Política da Mobilidade e as recentes contribuições da nova Sociologia da Infância. Supõe-se que o contexto mais adequado para se encontrar a criança na cidade, para além da escola, é através da mobilidade urbana — entre a casa, a instituição de ensino e os lugares de lazer, que se conformam como “ilhas urbanas”, nas quais as crianças circulam de maneira restrita. Através da mobilidade — ativa como o pedestrianismo — as crianças se conectam com o meio em que vivem e com os outros cidadãos. Logo, “mobilidade” é condição e, também, temática central para o exercício da cidadania. Sobretudo às crianças que não têm seus direitos de fato, como as do Sul Global. Amparado por uma epistemologia crítica, reconhece-se a necessidade de reconstrução teórica do direito à cidade, baseado na perspectiva da criança, através de um estudo de caso ampliado. Para tal, descreveu-se a experiência de crianças na Ilha de Deus, bairro beneficiado pelo programa Mais Vida nos Morros — uma política pública de inovação eresiliência urbana que reinventa a cidade e combate à desigualdade socioespacial a partir da promoção dodesenvolvimento sustentável, do protagonismo comunitário e da promoção de um espaço urbano melhor para ascrianças. Os esforços demonstraram que uma política pública participativa materializa o direito das crianças à cidade porque dá voz às crianças. Então, o direito da criança à cidade baseado na teoria lefebvriana — utilizada com lente teórica — está associada ao “direito à voz” às crianças. Compreendeu-se que elas não reivindicam por conta própria. Já, em outro sentido, identificou-se os af ordances e a mobilidade urbana infantil independente como um fator importante e complementar a essa teoria do direito à cidade da criança. Uma “cidade ideal” à criança e/ou amiga da criança é uma cidade compacta. Tudo que é preciso na cidade, encontra-se numa escala humana, que é possível ir à pé. E, assim, elas conseguem ter o direito à cidade materializado.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - ADRIANA TENÓRIO CORDEIRO - UPE
Externa à Instituição - FERNANDA MULLER - UnB
Externa à Instituição - MARIA IRAE DE SOUZA CORREA - UFRPE
Presidente - 1133972 - SERGIO CARVALHO BENICIO DE MELLO
Externo ao Programa - 104.009.251-92 - SÉBASTIEN ANTOINE - OUTRA
Notícia cadastrada em: 08/09/2022 09:35
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