Banca de DEFESA: GESSIKA MARIA GAMA CAMBRAINHA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GESSIKA MARIA GAMA CAMBRAINHA
DATA : 21/12/2023
HORA: 09:00
LOCAL: https://meet.google.com/uej-trjg-hig às 09h
TÍTULO:

A Governança da Água como um bem comum no contexto do semiárido brasileiro 


PALAVRAS-CHAVES:

governança da água; governança dos bens comuns; realismo crítico; teoria adaptativa.



PÁGINAS: 158
RESUMO:

A água é um elemento essencial à vida, e, portanto, precisa estar disponível em qualidade e quantidades adequadas para todos. Entretanto, o uso exacerbado desse recurso pode comprometer a recuperação natural e causar o seu esgotamento. Uma forma para gerenciar os recursos de uso comum, assim como a água, de um modo que atenda as necessidades atuais e futuras, é a governança formada por grupos autogeridos, tal como teorizada por Elinor Ostrom. Para análise mais profunda dos elementos que compõem a governança da água, sob a perspectiva da governança dos recursos comuns, é preciso compreender que há elementos responsáveis pelas ações levando a falta de coordenaçãoe desigualdade percebida na gestão da água, podendo prejudicar o alcance da sustentabilidade. Nesse sentido, o realismo crítico é uma abordagem que permite acessar os mecanismos geradores, tendências e poderes, que compõem uma estrutura que disparam as ações e provocam os eventos do mundo. Dessa forma, essa tese se ancora na possibilidade de que uma visão realista sobre os elementos da governança de Ostrom podem esclarecer questões encobertas e permitir entender como se configura a governança da água como um bem comum no contexto do semiárido brasileiro. Para isso, foi adotado um percurso metodológico que seguiu o processo de construção teórica da Teoria Adaptativa, através de um movimento entre ciclos que alterna o foco na teoria ou nos dados, unindo a teoria com a pesquisa empírica para explicar como configurações particulares de atividade e estrutura se combinam para produzir resultados específicos. Os resultados encontrados sugerem que os mecanismos que atuam gerando as tendências de comportamento em um grupo autogovernado estão presentes em uma camada da realidade que precisa ser considerada para que se aprofunde na compreensão dos elementos que regem o comportamento observável nas interações. Dessa forma, é possível conhecer um modo de convivência com os recursos do planeta que se adapte as configurações da sua existência de acordo com as leis da natureza.



MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1514622 - CARLA REGINA PASA GOMEZ
Externa à Instituição - CAROLINA BELTRÃO DE MEDEIROS - FJN
Interno - 1133764 - FERNANDO GOMES DE PAIVA JUNIOR
Externo à Instituição - JOSÉ ROBERTO PEREIRA - UFLA
Externo à Instituição - LUCAS SANTOS CERQUEIRA - UFRB
Notícia cadastrada em: 18/12/2023 14:06
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