crises; gerenciamento de crises; resiliência; turismo; destinos insulares
Em um contexto cada vez mais desafiador, os fenômenos associados ao desencadeamento de crises de diversas naturezas figuram como uma problemática contemporânea e exigem estratégias de gerenciamento e capacidade de adaptação dos mais diferentes setores da sociedade. Assim, as dinâmicas e particularidades que envolvem os cenários de crises revelam a suscetibilidade inerente à atividade humana, o que por sua vez, demonstra a vulnerabilidade de setores como o do turismo, que em especial, apresenta uma sensibilidade às mudanças causadas por choques estressores. Nesse sentido, a problemática se torna ainda mais crítica quando se trata de destinos que têm seu pilar baseado na atividade turística como principal, ou única alternativa econômica. Assim, a Ilha de Fernando de Noronha (PE), desponta no cenário nacional como um dos principais destinos insulares, almejado por visitantes nacionais e internacionais. No entanto, sucessivas crises de diversas naturezas têm emergido no destino, colocando em pauta a resiliência dos diferentes atores locais do turismo, assim como a sua capacidade de gerenciar crises, e consequentemente, garantir a continuidade das atividades turísticas, negócios e bem-estar da população. Esta investigação será fundamentada em uma abordagem qualitativa de caráter descritivo, tendo como estratégia um estudo de caso, e em suas etapas: a pesquisa bibliográfica, documental e coleta de dados por meio da realização de entrevistas baseadas em um roteiro semiestruturado. A coleta de dados será direcionada aos moradores, empreendedores e representantes do setor público, buscando compreender como diferentes atores locais do turismo se mobilizam diante de diferentes crises. Posteriormente, os dados serão organizados e tratados a partir da análise categorial, conforme proposto por Bardin.