Banca de DEFESA: CICERO SEVERINO ADELINO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CICERO SEVERINO ADELINO
DATA : 15/12/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Sala virtual do CAA
TÍTULO:

ABORDAGEM DO RACISMO NAS PRÁTICAS DOCENTES EM ESCOLA DO CAMPO NOS ANOS
INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA ANÁLISE PÓS-COLONIAL


PALAVRAS-CHAVES:

Colonialidade; Educação; Práticas docentes de enfretamento ao racismo.


PÁGINAS: 240
RESUMO:

Esta dissertação se propõe a discutir sobre as práticas docentes de enfretamento ao racismo em escola campesina no município de Santa Cruz do Capibaribe-PE. Tendo em vista que o contexto histórico-social em que se formou a sociedade brasileira foi/é marcado pelas relações de poder. Nessas relações assimétricas de poder, o grupo representado pelos ocidentais (homens brancos-heterossexuais-cristãos-europeus) se autodenominou como superior a outros povos e culturas não ocidentais (indígenas, asiáticos, negros). Tais relações foram/são fundadas na racialização e racionalização o que contribuiu para marginalizar, subalternizar e oprimir a população negra que foi forçada a deixar seu lugar de origem (África) para viver em condições desumanas sob o regime da escravização por mais de três séculos e meio. Após a abolição da escravidão foram deixados à própria sorte, sem que o Estado apresentasse políticas públicas para sua integração social. Assim, tendo que enfrentar a falta de moradia, oportunidades de emprego, a discriminação, o preconceito, a violência e o genocídio se uniram através de movimentos sociais negros para reivindicar o direito a existência, a humanização. Desse modo, é promulgada a Lei 10.639/2003 que aliada a outros mecanismos legais, anteriores e posteriores à essa lei, como Plano Nacional de Educação (PNE), a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) tentam assegurar o direito as novas gerações de conhecer características positivas sobre os povos de origem africana e afro-brasileira. Nesse sentido, se faz necessário pensar em outras formas de educação que contemplem, valorize e respeite a diversidade e a diferença. Assim, adotamos como aporte teórico os Estudos Pós-Coloniais que denunciam e propõe alternativas para romper com as amarras da colonialidade. Desse modo, autores como Quijano (2000-2005-2010); Mignolo (2007-2008-2009); Grosfoguel (2012-2016); Munanga (2003-2015); Gomes (2007-2012-2013) entre outros, nos ajudam a pensar sobre a interseccionalidade das opressões e formas outras para superá-las. Destarte temos como objetivo geral: Compreender como professores/as através de suas práticas docentes abordam o racismo em escolas do território campesino no município de Santa Cruz do Capibaribe-PE. E como objetivos específicos: 1) Identificar as concepções de racismo do(a) professor(a) que atua em escola campesina; 2) Identificar as manifestações de racismo em sala de aula e 3) Caracterizar as práticas docentes desenvolvidas no combate ao racismo. Nesse intuito se adotou a Análise de Conteúdo (BARDIN, 2016) como procedimento metodológico, uma vez que essa técnica pode ser aplicada no tratamento dos dados em vários tipos de pesquisas científicas. Assim, buscaremos abordar essas práticas docentes em escolas campesinas no referido município em consonância com o que aponta os Estudos Pós-Coloniais, observando o que é evidenciado pela educação das relações étnico-raciais em prol de uma sociedade, de uma educação mais equânime.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2321280 - JANSSEN FELIPE DA SILVA
Interna - 1525198 - MARIA JOSELMA DO NASCIMENTO FRANCO
Externa à Instituição - MICHELE GUERREIRO FERREIRA - UFPB
Notícia cadastrada em: 30/11/2022 09:59
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