Banca de QUALIFICAÇÃO: ANA RINELDA TARGINO ALVES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANA RINELDA TARGINO ALVES
DATA : 15/08/2022
LOCAL: Sala virtual do CAA
TÍTULO:

POLISSEMIA DE SENTIDOS E ARTICULAÇÕES DISCURSIVAS QUE ENVOLVEM A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E ATRAVESSAM AS PRÁTICAS AVALIATIVAS DE PROFESSORAS


PALAVRAS-CHAVES:

Avaliação da aprendizagem. Práticas avaliativas. Discurso.


PÁGINAS: 106
RESUMO:

O projeto de pesquisa intitulado “Polissemia de sentidos e articulações discursivas que envolvem
a avaliação da aprendizagem e atravessam as práticas avaliativas de professoras no agreste
pernambucano”, faz um trajeto no terreno educacional situando-se nas discussões sobre o
significante avaliação, a polissemia de sentidos que o projeta em múltiplas direções, e as
articulações discursivas em que se manifesta; com o objetivo de analisar nas práticas de
professoras, dos anos iniciais do Ensino Fundamental da rede pública de Caruaru, como estas
avaliam diante da polissemia de sentidos e articulações discursivas que envolvem a avaliação da
aprendizagem. Para tanto, nos propomos a identificar nos discursos de professoras dos anos
iniciais do Ensino Fundamental da rede pública de Caruaru, sentidos de avaliação e práticas
avaliativas; identificar sentidos articulados que disputam pela significação da avaliação da
aprendizagem e práticas avaliativas presentes em textos oficiais e normativos vigentes no
município de Caruaru; e analisar as práticas avaliativas utilizadas com maior frequência pelas
professoras no cotidiano da sala de aula. Partimos do pressuposto de que existem vários e
diferentes sentidos conferidos aos processos avaliativos, diferentes discursos e formação
discursiva que disputam para atribuir-lhe significação, os quais influenciam o fazer pedagógico
das/os professoras/os no cotidiano da sala de aula. A pertinência dessa pesquisa se dá posto a
complexidade da avaliação e em torno dela, tanto no domínio conceitual, quanto nas práticas que
a efetivam. De modo que, a avaliação está envolta de articulações discursivas que a capturam
como o pivô, a desculpa, a culpada, o centro, o ponto nodal e/ou a solução para os problemas
educacionais. Logo, consideramos relevante ampliar e aprofundar a discussão em torno do ato de
avaliar, enquanto um processo de formação humana, distante do sentido de dar forma ou
conformar uma identidade fixa, nem no sentido de padronizar ou homogeneizar, de sedimentar
um único modo se ser ou um dever-ser. Mas, vinculada a uma forma de ação, a uma urgente
necessidade de avaliar porque se quer conhecer, para o compromisso com a vida; a um anseio de
avaliar porque se quer ocupar espaços, porque se deseja o encontro e encontrar-se. Assim, nos
inscrevemos no jogo de disputas por significação tomando a avaliação da aprendizagem e das
práticas avaliativas como formação discursiva, em uma perspectiva discursiva vinculada a Teoria
do Discurso iniciada em Laclau e Mouffe (2015). Entendemos que esse projeto de pesquisa se
justifica e vem agregar a comunidade acadêmica, visto que, no espaço acadêmico são articulados
diferentes caminhos para a pesquisa em educação. De modo que, trazer para as discussões acerca
da avaliação da aprendizagem e as práticas avaliativas um olhar através das lentes possibilitadas
pela Teoria do Discurso como caminho teórico-metodológico é uma possibilidade de avançar nos
estudos sobre a temática. Escolhemos fazer esse trajeto a partir de uma perspectiva discursiva que
caminha em consonância com a Teoria do Discurso por entendemos ser possível, por meio dela,
assumir que a realidade é sempre já discursiva, assim, não há nada na experiência humana que
escape ou que não seja constituído e atravessado pelos processos discursivos que produzem,
sedimentam e/ou deslocam a realidade. Assim, possibilita um diálogo como nosso objeto de
estudo, través do qual podemos seguir com o entendimento acerca das articulações teoria-prática,
discurso-prática e política-discurso-prática. Posto que, as práticas discursivas abarcam discursos,
práticas, textos, gestos, ou seja, o discurso é também prática. Além disso, nos referenciamos em
autores que tratam de concepções de avaliação da aprendizagem como Méndez (2002), Freitas
(2009), Marinho, Leite, Fernandes (2014), entre outros. Como procedimentos de construção de
dados para a pesquisa utilizaremos entrevistas semiestruturada com professoras dos anos iniciais
da educação básica, utilizaremos a análise de textos e documentos e faremos uso da observação
de aulas das professoras que serão sujeitos/participantes.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - PAULO MANUEL TEIXEIRA MARINHO
Presidente - 1651275 - LUCINALVA ANDRADE ATAIDE DE ALMEIDA
Interno - 3480235 - MARCELO HENRIQUE GONCALVES DE MIRANDA
Notícia cadastrada em: 28/07/2022 13:53
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