Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA EDUARDA VALOIS SPENCER

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA EDUARDA VALOIS SPENCER
DATA : 18/03/2024
LOCAL: CAA
TÍTULO:

DECOLONIALIDADE DO CUIDADO: um criar-com novas possibilidades de educação

permanente na Saúde Indígena de Pernambuco


PALAVRAS-CHAVES:

educação permanente; interculturalidade; intermedicalidade; saúde
indígena


PÁGINAS: 17
RESUMO:

Essa pesquisa emerge do incômodo sobre como ocorreria a Educação Permanente
(EP) na Saúde Indígena em Pernambuco (PE) para garantir o exercício da interculturalidade
crítica entre trabalhadoras e trabalhadores da Secretaria de Saúde Indígena (SESAI), partindo
da perspectiva de que a EP da Atenção à Saúde Indígena como ocorre atualmente, não tem
contribuído para a promoção do diálogo entre o Sistema Médico Ocidental e os Sistemas
Tradicionais de Saúde Indígena. Assim, o objetivo geral é articular possibilidades de EP que
garantam a intermedicalidade na Saúde Indígena, a partir da participação ativa de lideranças
indígenas envolvidas nas diversas áreas dos saberes. Assim, os objetivos específicos são: a)
identificar como está ocorrendo a EP na Saúde Indígena de PE; b) analisar se as políticas e
diretrizes da saúde indígena compreendem práticas que garantem a intermedicalidade a partir
da interculturalidade crítica; c) identificar possibilidades de diálogos entre o Sistema Médico
Ocidental e os Sistemas Tradicionais de Saúde Indígena. A fundamentação teórico
metodológica se engaja no convite de Ortiz Ocaña e Arias López (2019) para desobedecer a
metodologia da investigação, nesse caso, a partir do fazer decolonial que assume ações
constitutivas diante da hermenêutica crítica representada por Minayo (2008) e de enlaces
cartográficos disparados por Rolnik (1987, 2019) e Oliveira e Paraíso (2012). O solo é fértil
em documentos, normas e resoluções, registros etnográficos, atividades, eventos. Nesse
movimento, a “decolonialidade do cuidado” se (des)envolve com o “giro decolonial”
principalmente a partir de Mignolo (2009, 2010) e Walsh (2007, 2012, 2014), Freire (2014),
Gadotti (2012), Rufino (2021), Kopenawa (2010), Krenak (2019, 2020), almejando “criar-
com” possibilidades de Educação Permanente na Saúde Indígena de PE, (pro)movendo o
parar, pensar, olhar, escutar... ao romper com o automatismo mecanicista e assumindo o
Cuidado que cultiva a arte do encontro, dando-se tempo e espaço inclusive para desaprender,
reaprender, aprender.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - MICHELE GUERREIRO FERREIRA
Interno - 2299920 - SANDRO GUIMARAES DE SALLES
Presidente - 1152014 - SAULO FERREIRA FEITOSA
Notícia cadastrada em: 14/03/2024 16:18
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