CARTUMGRAFIA: EDUCAÇÃO ESTÉTICA E
SENSIBILIDADES NO ENSINO DE ARTES A PARTIR
DE PRÁTICAS DE DESENHO COLETIVO
Cartografia; Estética; Sensibilidades; Ensino de artes; Desenho coletivo.
Buscando contribuir para a formação estética e sensível, desenhamos uma pesquisa cruzada por
encontros com a infância, a arte e a educação. Apresentamos reflexões percebidas num percurso
cartográfico com crianças e educadoras em ações coletivas no ensino de artes. Deste modo,
provocamos movimentos acerca da educação estética e sensível, pedagogia com liberdade, o
valor da experiência, da educação e das sensibilidades, além da justificativa da prática de
desenho coletivo no ensino de artes como situação que envolve potência e possibilidades no
ensino aprendizagem. Para tanto, propomos investigar a partir da questão “o que revela a
cartografia sobre práticas pedagógicas de desenho coletivo no ensino de artes que podem
fortalecer uma formação estética e sensível no Ensino Fundamental?” Para fundamentar a
busca, partimos das contribuições de Ostrower (1990, 1995), Schiller (2002), Larrosa (2006,
2015) Freire (1996, 2001), Pagni (2014) e Werneck (1991, 1996). Na perspectiva de conhecer
os diferentes afetos entre crianças e professoras no território inventivo da escola, a linguagem
criada é a cartumgrafia, potencializada pelo do método cartográfico, na rotina da Escola de
Tempo Integral Álvaro Lins, de ensino fundamental, da Rede Municipal de Caruaru,
Pernambuco. O intenso processo foi uma divertida busca, procurando caminhos para processar
os encontros, atento às trocas, vínculos e significados, para a produção de sentidos que
sustentam a problemática proposta, considerando os dizeres, brincadeiras, fazeres e
aprendizagens das crianças nesse espaço-tempo do espaço escolar. Para tanto, formamos um
“Clubinho de desenho” com as crianças no recreio de possibilidades e aplicamos aulas de
desenho coletivo com as professoras.