Banca de DEFESA: RIVALDO MENDES DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RIVALDO MENDES DA SILVA
DATA : 30/08/2023
HORA: 08:30
LOCAL: Sala virtual do CAA
TÍTULO:

PESSOAS NÃO BINÁRIAS NA EDUCAÇÃO: problematizando inteligibilidade dicotômica de pós-graduandes da UFRPE


PALAVRAS-CHAVES:

Cisnormatividade; Não Binariedade; Pós-Graduação; Reconhecimento.


PÁGINAS: 81
RESUMO:

Esta pesquisa tem como objetivo geral compreender como as pessoas não binarias
percebem seu reconhecimento em seus Programas de Pós-graduação (PPG) da
UFRPE. O estudo parte de pressupostos pós-estruturalista, da teoria da
performatividade, cisnormatividade, reconhecibilidade e reconhecimento. Nosso
estudo foi motivado pela denúncia e problematização da inteligibilidade binária,
supostamente, natural, normal e universal, que categoriza as identidades de gênero,
de uma maneira, fictícia, exclusivamente em homem e mulher. Essa inteligibilidade
binária não reconhece outras identidades de gênero, como a não binaridade, como
possibilidades da pluralidade da existência humana. Essas violências são enfrentadas
pelas pessoas LGBTQIAP+ cotidianamente em diversas instituições e dentre essas a
educacional. Assim, a pesquisa se debruçou sobre os corpos não binários de
estudantes de pós-graduação da UFRPE. Para o desenvolvimento desse estudo,
utilizamos como recursos metodológicos: a técnica da snowball para realizar as
entrevistas semiestruturadas. Esses dados foram compreendidos sob a Análise de
Conteúdo (AC). Assim, levando em consideração o nosso objetivo geral, encontramos
um cenário, no governo bolsonarista, de cortes orçamentários para as universidades
públicas, diminuição de bolsas de pesquisa para estudantes da pós-graduação, e
discursos de ódio que incentivavam a violência, exclusão e o não reconhecimento com
as pessoas não binárias. Nesse contexto, as pessoas não binarias que buscaram a
pós-graduação como formação continuada, encontraram um ambiente mais hostil,
porém, vale ressaltar que não foi mencionado violência física no referido campus.
Entretanto, as pessoas não binárias perceberam alguns ganhos de reconhecimento
com as pessoas LGBTQIAP+ se comprado com décadas passadas. As pessoas não
binárias mencionaram ainda houvesse um reconhecimento maior delas na
universidade é necessário mais políticas públicas educacionais de democratização e
permanência delas no referido ambiente. Também mencionaram que havia a
necessidade de formulários em que utilizem as opções de preenchimento para
pessoas não binarias nas categorizações de gênero; mais grupos de pesquisa e
projetos de extensão com a temática não binariedade; assim como se precisa utilizar
pronomes neutros ou adequados às identidades das pessoas estudantes não binárias.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1528796 - ALLENE CARVALHO LAGE
Externa ao Programa - 2783405 - FERNANDA SARDELICH NASCIMENTO - nullPresidente - 3480235 - MARCELO HENRIQUE GONCALVES DE MIRANDA
Notícia cadastrada em: 17/08/2023 14:50
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