Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA JOSÉ DOS SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA JOSÉ DOS SANTOS
DATA : 21/08/2023
LOCAL: Sala virtual do CAA
TÍTULO:

IYÁ OLÙKÓ: TRAJETÓRIAS EPISTÊMICAS DE MULHERES
NEGRAS DOS TERREIROS E SUAS INFLUÊNCIAS NAS PRÁTICAS

DOCENTES ANTIRRACISTAS


PALAVRAS-CHAVES:

Mulheres-Íyá; Educação das Relações Étnico-Raciais; Práticas-Docentes,
Decolonialidade.


PÁGINAS: 217
RESUMO:

O estudo ora apresentado destaca em sua abordagem, a importância das contribuições dos
saberes oriundos das vivências nos terreiros e das práticas docentes das Iyás negra que ao longo
da história do Brasil foram subalternizadas. O principal objetivo é compreender as práticas
docentes antirracistas das mulheres negra Iyás e entender como suas vivências nos terreiros
contribuem para a educação das relações étnicas e raciais nas instituições públicas, escolas e
universidades. Sob este prisma, o objeto de pesquisa são as práticas docentes antirracistas das
Iyás, nas instituições de ensino, escolas e universidades públicas. É importante observar que
são mulheres negras que podem traduzir ao longo da pesquisa a necessidade de romper com os
resquícios da colonialidade. (QUIJANO, 2005, 2007; MIGNOLO, 2008; WALSH, 2009;
GONZALEZ, 2008.) e outras/os. As/os referidas/os autores(as) trazem reflexões pertinentes, às
realidades atuais onde as/os subalternas/os são as maiores vítimas da colonialidade, que exclui
são as populações negras, indígenas (SILVA. 2013), e especialmente as mulheres negras de
axé, grupo social amplamente vitimizado pelo racismo e machismo (WERNECK, 2000;
RIBEIRO, 2013; CURIEL, 2019; AKOTIRENE, 2018; LORDE, 2019 E BOTELHO, 2011).
Tais autoras/es produzem um campo teórico importante, a ponto de revelar um processo
indiscutivelmente estratégico para configuração das contribuições das práticas educativas,
políticas e sociais das docentes negras. Ainda neste contexto teórico contaremos com as
contribuições de Iyalorixás e Babás, os quais trazem as leituras dos Itãns e das vivências do
terreiro. É importante considerar que trazem a oralidade como base na manutenção e
preservação da herança educacional, cultural e religiosa. Portanto, a história oral é parte dos
recursos metodológicos da pesquisa em questão, (DELGADO, 2010; BÁ, 2010; VANSINA,
2010). Por sua vez, a análise dos dados coletados/produzidos por meio de entrevistas as
narrativas das vivências das docentes negras, será realizada através da análise de conteúdo
(BARDIN, 2011; VALA, 1990) via Análise Temática. Assim, ao adentrar para nos aproximar
das práticas antirracistas das mulheres negras de terreiros docentes, percebemos que propõem
aos espaços institucionais de ensino públicos, uma revisão de suas práticas educativas, assim
como, das formas de ser e fazer pesquisas voltadas para uma educação descolonizadora.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - DENIZE DE ALMEIDA RIBEIRO
Interno - 1998712 - EVERALDO FERNANDES DA SILVA
Presidente - 2321280 - JANSSEN FELIPE DA SILVA
Interno - 1727235 - MARIO DE FARIA CARVALHO
Externa à Instituição - MICHELE GUERREIRO FERREIRA - UFPB
Notícia cadastrada em: 21/07/2023 09:37
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