É CAMINHANDO QUE SE FAZ O CAMINHO”: PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO, DEVIR DOCENTE E CUIDADO DE EDUCADORES(AS) CARUARUENSES
Caminhos; Processos de Subjetivação; Devir Docente;
Cuidado de Si; Cartografia.
Nesta pesquisa buscamos caminhar a fim de cartografar os processos de
subjetivação que emergem no devir docente e que desvelam sentidos e
significados, cuidado de si de educadores(as) caruaruenses. Visamos
compreender as dinâmicas, as construções intersubjetivas e as dimensões que
estão envoltas e que são mobilizadas no cotidiano que podem contribuir para
investigar o cuidado, sobretudo, o cuidado de si, os processos de subjetivação e
o devir docente. Com base nisso, pretendemos caminhar a partir da perspectiva
cartográfica pelo Centro de Educação Popular Assunção (CEPA), no Município
de Caruaru, almejando refletir quais os atravessamentos que circundam a
dimensão humana nesse espaço, território-lugar. Esta escrita já apresenta
(des)caminhos e caminhos cartográficos, pois a partir das suas próprias pistas
vão situando percursos, trajetos e vivências na pesquisa. As pistas que situam o
estudo não são sequenciais mas se apresentam enquanto guias, sendo elas: A
cartografia como método de pesquisa-intervenção; O funcionamento da atenção
no trabalho do cartógrafo; Cartografar é acompanhar processos; Movimentos-
funções do dispositivo na prática da cartografia; O coletivo de forças como plano
de experiência cartográfica; Cartografia como dissolução do ponto de vista do
observador; Cartografar é habitar um território existencial; Por uma política da
narratividade, a partir de Passos, Kastrup e Escóssia (2009), as pistas possibilita
adentrarmos no território e contexto educacional a fim de aproximarmo-nos dos
processos de subjetivação, cuidado, devir docente ao decorrer do estudo, ainda
teremos como possibilidade na cartografia, Guattari e Rolnik (1996). Desse
modo, buscamos caminhar a partir de algumas categorias e compreensões
teóricas, dimensões de cuidado de si em Foucault (2004, 2006, 2011), processos
de subjetivação em Foucault (2004) e Guattari (2012), perspectiva de rizoma e
devir docente em Deleuze e Guattari (1995), Guattari e Rolnik (1996), boniteza
Freireana (ARAÚJO, 2021), experiência em Larrosa (2015).