Banca de DEFESA: JOÃO PAULO DE AZEVEDO SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOÃO PAULO DE AZEVEDO SILVA
DATA : 12/06/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Sala virtual do CAA
TÍTULO:

A CAPOEIRA: O CORPO COMO TEXTO E AS GINGAS COMO GRAFIAS QUE EXPRESSAM SUBJETIVIDADES EM MOVIMENTO EMANCIPATÓRIO EM TAMANDARÉ-PE


PALAVRAS-CHAVES:

Capoeira, Filosofias Africanas, Educação Antirracista,
Subjetividade Emancipatória.


PÁGINAS: 175
RESUMO:

A presente dissertação de mestrado intenciona uma educação antirracista,

servindo-se das filosofias africanas potentes nas rodas de capoeira. Objetivou
compreender os processos de reversão subjetiva racista na Associação de Capoeira
Semente de Ouro em Tamandaré-PE. Assim, pretendeu identificar os mecanismos
de inferiorização de corpos negros, nomear os saberes que fortalecem e valorizam a
identidade afro-diaspórica, as temporalidades e as ferramentas emancipatórias.
Servimo-nos de Oruka (2002; 1994), Machado (2019; 2014), Renato Noguera (2011;
2010; 2013), os saberes de Amenemope e Òrúnmìlá e Frantz Fanon (2008; 1965;
1929). Também as contribuições da Educação Popular: Freire (1996; 1987),
Brandão (2009; 2019; 2022; S/D) e Jara (2020). E dos capoeiristas que nos
ajudaram a refletir a capoeira dentro de outra lógica, a partir de um espaço em
movimento que educa e contribui na superação das subjetividades subalternizadas
dos sujeitos negros. A natureza dessa pesquisa é qualitativa (MINAYO 2007), tendo
como método o Estudo de Caso Alargado (LAGE 2013; SANTOS 1983), como
coleta nos servimos da observação participante, da entrevista semiestruturada e
como chave interpretativa a Análise de Conteúdo (BARDIN 2011). Concluímos que
o grupo de Capoeira Semente de Ouro produz uma educação que reverte as
subjetividades subalternizadas, através de saberes produzidos no sentir-pensar
tecidos nos treinos, nas rodas dialógicas, na retomada da memória coletiva e na
musicalidade sob o lastro das Filosofias Africanas. Outrossim, os modos e
ferramentas manifestam-se na utilização das técnicas, na sinergia do grupo(axé), na
circularidade que fomenta pertencimento e identidade e nas falas dos contramestres
que integram o eu-tu, o tu-grupo/ancestralidade, o grupo-sociedade e lutas pela
afirmação dos corpos negros que mobilizam desejos, sonhos e gingas na capoeira e
na vida.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1998712 - EVERALDO FERNANDES DA SILVA
Interno - 2321280 - JANSSEN FELIPE DA SILVA
Externa à Instituição - MICHELE GUERREIRO FERREIRA - UFPB
Notícia cadastrada em: 29/05/2023 11:01
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