AVALIAÇÃO DE IMPACTO E DE SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA PARA POLÍTICA PÚBLICA DE SANEAMENTO RURAL NO ESTADO DE PERNAMBUCO.
Saneamento rural. Sistema de abastecimento rural. Autogestão.
Para garantir a equidade dos direitos civis, o governo brasileiro deve priorizar as políticas públicas de saneamento rural nos próximos anos. Pois, tal parcela da população ainda sofre com a negligência governamental, principalmente quando se refere ao saneamento básico. As características dispersivas dos domicílios rurais dificultam o investimento privado no âmbito do saneamento dessas localidades. Logo, torna-se necessário a intervenção governamental visando garantir esse direito à população. Diante disso, em parceria com o projeto UFPE:DMAPP-PRS, responsáveis pela avaliação do Pernambuco Rural Sustentável (PRS), através de dados coletados nas associações beneficiadas, realizou-se uma análise de impacto da implementação do PRS na qualidade de vida da população. Além de avaliar a sustentabilidade dos sistemas de autogestão de abastecimento de água por rede de distribuição, analisando parâmetros econômicos como o Payback, Valor Presente Líquido (VPL), Rentabilidade, Taxa Interna de Retorno (TIR) e o parâmetro Razão Custo-Efetividade. Seis associações tiveram dados comparados. A Associação de Desenvolvimento Comunitária Santo Antônio II apresentou melhores parâmetros, a exceção da Razão Custo-Efetividade. Realizou-se, ainda, uma análise de satisfação do programa para os projetos voltados ao saneamento rural com a metodologia do método multicritério PROMETHEE, segundo a escala do Banco Mundial. A classificação de satisfação apresentou pouca variação com relação aos pesos adotados para os índices de Objetivos de Desenvolvimento de Projeto (ODP) e para os Indicadores Intermediários. Todas as hipóteses testadas resultaram em uma classificação Medianamente Satisfatória.