Banca de QUALIFICAÇÃO: OLGA CRISTIANA CAVALCANTE DE MENDONÇA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: OLGA CRISTIANA CAVALCANTE DE MENDONÇA
DATA : 26/02/2024
LOCAL: Recife
TÍTULO:

"Professora, eu vi Exu!": uma experiência pedagógica decolonial no ensino de História para o enfrentamento ao racismo religioso, Cabo de Santo Agostinho-PE (2013-2023).


PALAVRAS-CHAVES:

Ensino de História; Currículo; Religiões de Matrizes Africanas.


PÁGINAS: 88
RESUMO:

A presente dissertação tem por objetivo analisar algumas relações entre o Ensino de História, o currículo de História em Pernambuco e as religiões de matrizes africanas. No primeiro capítulo, analisaremos algumas disputas e consequências epistemológicas, políticas e éticas da construção da educação escolar e do Ensino de História a partir das relações étnico-raciais. Utilizaremos como aporte teórico, Nilma Lino Gomes, Sueli Carneiro, Catherine Walsh, entre outros e outras estudiosos (as) com a finalidade de entender, por um lado, o Ensino de História entre suas formulações curriculares e a produção do epistemicídio da população negra e, por outro, alguns caminhos possíveis para o desenvolvimento de um Ensino de História inspirado na pedagogia decolonial. No segundo capítulo, voltaremos o nosso olhar para o Currículo de História proposto na Rede Estadual de Pernambuco investigando em que medida este documento fornece suporte para o enfrentamento ao racismo religioso nas aulas de História. Para tanto, realizamos uma abordagem pós-estruturalista que percebe o currículo como um artefato cultural e um campo de disputas políticas cujas práticas discursivas constroem novas realidades. No último capítulo, analisamos uma experiência pedagógica que avaliamos como decolonial pela forma como foi criada e tem sido (re)construída: o Ciclo de Atividades para Afirmação da Cultura Afro-brasileira. Trata-se de um projeto realizado pela escola Estadual Epitácio Pessoa, localizada na cidade do Cabo de Santo Agostinho. Consideramos tal atividade uma ferramenta de combate ao racismo estrutural que existe na sociedade brasileira. Esse Ciclo de Atividades tem demonstrado grande potencial de aberturas, diálogos e possibilidades de desconstruir o racismo religioso. Como proposição didática construiremos um documentário com base na história desse projeto considerando especialmente a relação da escola com o Terreiro Ilê Asé Sango Ayrá Ibonã, localizado em Pirapama, na cidade do Cabo de Santo Agostinho. Acreditamos que este material possa sugerir possibilidade de trabalho decente para as aulas de História que possam combater o racismo religioso através de uma abordagem científica decolonial.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - ***.141.534-** - GUSTAVO MANOEL DA SILVA GOMES - UFAL
Interno - 2866453 - ANDRE MENDES SALLES
Externo à Instituição - MARIO RIBEIRO DOS SANTOS - UPE
Notícia cadastrada em: 05/02/2024 21:09
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