Discussão sobre ações e dispositivos legais que se relacionam com a acessibilidade informacional e comunicacional em IES, com foco na pessoa cega e na pessoa surda
Acessibilidade. Ensino Superior. Pessoa Cega. Pessoa Surda. Orientação espacial. Sinalização Inclusiva.
Os campi universitários apresentam-se como estruturas morfologicamente complexas, haja vista que o trânsito de pessoas em seus ambientes e a diversidade de possibilidades oferecidas por meio de sua natureza diversa os faz assemelharem-se à uma cidade em miniatura. Desta forma, para garantir o direito universal à educação, estes locais devem proporcionar acessibilidade informacional adequada à livre circulação dos indivíduos por seus espaços com eficiência e segurança. É sabido que o processo de orientação espacial humano constitui-se a partir da combinação de fatores como: legibilidade ambiental, informações adicionais neles contidas e da capacidade individual dos sujeitos em interpretá-las por meio das suas percepções e cognições. Assim, este trabalho pretende, por meio de uma pesquisa bibliográfica atravessada por teorias multidisciplinares, fornecer diretrizes para elaboração de uma sinalização adequada às necessidades deste grupo social. A presente pesquisa incursou em agendas legislacionais, orientações teóricas, além de uma gama de conceitos que fulguram uma linha social temporal, motivada a incluir sujeitos com deficiência no processo de acessibilidade informacional em ambientes de ensino superior no Brasil. Nesse sentido, este trabalho concluiu que a acessibilidade informacional é indispensável à garantia da educação como direito fundamental. Para tanto, faz-se necessário que os ambientes universitários forneçam elementos informativos e sensoriais capazes de serem interpretados por pessoas com deficiência.