O FORTE QUE RESISTE: O FORTE REAL DE NOSSA SENHORA DE NAZARÉ E A
PROPOSTA DO PROTOCOLO DE EVIDENCIAÇÃO DE ESTRUTURAS
DEFENSIVAS EM TERRA PARA FINS ARQUEOLÓGICOS
Arqueologia da guerra, Protocolo, Forte de Nazaré, Parque Metropolitano
Armando de Holanda Cavalcanti
Na região do município do Cabo de Santo Agostinho, PE, na área que
engloba o parque metropolitano Armando de Holanda Cavalcanti, na área
central da vila de Nazaré, entre os anos de 1632 a 1625, foi ocupada por
uma vasta fortaleza, erguida por ordem de Mathias de Albuquerque para
defender o porto de Nazaré, agora porto principal que recebi o auxílio das
forças ibéricas e aliadas, pois a cidade de Olinda e seu porto, Recife, estava
sob julgo dos invasores neerlandeses. Após a rendição em 1635, pensou-
se que o forte tinha sido complemente destruído, porém será que
realmente foi? O presente trabalho tem como meta, através do caso do
sítio arqueológico forte real de Nossa Senhora de Nazaré (Forte de
Nazaré), que muitas vezes foi considerado como totalmente arrasado,
propor um protocolo para não só estudo como evidenciação em campo,
através das fontes documentais e da metodologia da arqueologia da
guerra, da arquitetura e outros métodos de identificação e preservação
de estruturas defensiva em terra, como o caso do objeto de estudo.