CULTIVO DE RESILIÊNCIA EM JUVENTUDES PERIFÉRICAS PARTICIPANTES DE PROJETOS SOCIAIS: contribuições desde a perspectiva transpessoal participativa de(s)colonial.
Resiliência. Juventudes Periféricas. Educação. Perspectiva de(s)colonial
A educação das juventudes permanece um campo de embates disputas e resistências,
enfrentando inúmeros desafios, principalmente no que se refere a questão da formação
das juventudes, mas especificamente das juventudes periféricas que tem sido posta
constantemente como sinônimo de violência. A Covid-19, causada pelo SARS-Cov-2,
se alastrou de forma devastadora e global, causando muitas mortes em todo mundo. No
Brasil, os desafios da juventude se intensificam diante das profundas desigualdades
sociais existentes no país, pelas quais o público jovem, pobre, negro e de periferia é um
dos mais afetados Sendo assim, pretendemos compreender como a resiliência associada
à educação pode contribuir para que os jovens de periferias que são comumente vistos
como vulneráveis e propensos a criminalidade, são capazes de enfrentar as adversidades
que lhe são impostas. Assim, está pesquisa objetiva compreender a partir da perspectiva
transpessoal participativa de(s)colonial como juventudes periféricas participantes de
projetos sociais constroem estratégias de resiliência diante de contextos de adversidades
sociais. Este trabalho parte de uma postura interrogativa diante do fenômeno da
resiliência, em uma abordagem de(s)colonial, mais especificamente realizaremos uma
investigação de caráter exploratório, em uma abordagem qualitativa atravessada por
uma fazer de(s)colonial. Na pesquisa participante, serão realizadas entrevistas com
jovens que fizeram parte de projetos sociais de promoção de resiliência. No processo de
análise das entrevistas será utilizada a perspectiva da investigação temática para
descrever os significados das experiências vividas pelos participantes.