“Efeito gastroprotetor do óleo da semente de Syagrus schizophylla (MART.) GLASSMAN em modelo animal experimental”
Ácidos graxos. Atividade gastroprotetora. Plantas medicinais. Syagrus schizophylla. Úlcera gástrica
O Brasil é considerado um país de elevado poder biotecnológico natural, uma vez que detém material gerador de economia local e nacional a serem aplicados pela indústria de transformação. Sendo uma das principais matéria-prima para a bioeconomia o Brasil tem capacidade de processar 187.304 toneladas por dia de oleaginosas. Alguns estudos foram concluídos e mostrava que espécies do gênero Syagrus possuem atividade gastroprotetora, levando a principal hipótese para os ácidos graxos, principalmente os que são encontrados no óleo das sementes destas plantas, pois estão envolvidos em processos anti-inflamatórios e anti-ulcerogênicos o que possivelmente favoreceu essa redução dos processos ulcerativos encontrados nesses trabalhos. Com isso, esse trabalho teve como objetivo investigar o efeito gastroprotetor do óleo da semente de Syagrus schizophylla (Mart.) Glassman em modelo in vivo. Metodologicamente foi extraido O óleo das sementes de Syagrus schizophylla (Mart.) Glassman através de prensa hidráulica. As sementes foram colhidas em Usina de Coruripe, Portaria da Indústria, Alagoas, Brasil e registrado em Herbário do Departamento de Biologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Foram utilizados camundongos Swiss albino fêmeas com 10-12 semanas de idade, pesando entre 30 a 35 g, provenientes do biotério do Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami da UFPE. O experimento de indução de úlcera gástrica por etanol, os animais ficaram em jejum por 18 h com acesso livre à água antes do experimento, foram formados sete grupos (n = 6), sendo: controle negativo, controle positivo (ranitidina, 100 mg/kg; v.o.) e óleo da semente de Syagrus schizophylla em 5 doses diferentes (1, 10, 100, 200 e 400 mg/kg; v.o.). Após a retirada dos estômagos foram fotografados para análise das lesões usando o software ImageJ (Versão 1.45) constatou-se que a melhor dose foi de 100 mg/Kg de animal, dando a entender a eficiência do óleo para futuras pesquisas na área de gastroproteção.