Banca de DEFESA: ALICE DA CONCEIÇÃO ALVES DE LIMA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ALICE DA CONCEIÇÃO ALVES DE LIMA
DATA : 27/10/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Programa de Pós-Graduação em Ciência de Materiais
TÍTULO:

Desenvolvimento de blendas de celulose bacteriana/ poli (vinil álcool) e celulose bacteriana/carboximetilcelulose enriquecidos com complexo antioxidante


PALAVRAS-CHAVES:

Celulose bacteriana; Carboximetilcelulose; Poli (vinil álcool); Complexo antioxidante; Embalagem ativa.


PÁGINAS: 89
RESUMO:

As embalagens ativas originárias de polímeros biodegradáveis surgem como alternativas ecológicas para prolongar a vida útil do alimento e garantir a segurança alimentar. Essas embalagens são formuladas a partir de blendas de polímeros biodegradáveis e incorporadas com compostos ativos, oferecendo novas propriedades biológicas, como propriedade antioxidante ou antimicrobiana. Neste cenário, tem-se a celulose bacteriana (CB), poli (vinil álcool) (PVA) e carboximetilcelulose (CMC) que são polímeros biodegradáveis e podem ser utilizados para essa finalidade. Sendo assim, neste trabalho foram desenvolvidas e avaliadas blendas de CB/PVA e CB/CMC
incorporados com um complexo antioxidante (EXT) em diferentes concentrações a partir do método
in situ, visando aplicações futuras como embalagens ativas antioxidantes. Foram realizadas análises de Capacidade de Retenção de Água (CRA), Espectroscopia na região do infravermelho (FTIR), Termogravimetria (TGA), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Difratometria de Raio-X (DRX), atividade antioxidante pelo método DPPH e ABTS, e permeabilidade ao vapor de água (WVP). A incorporação do EXT, pela técnica in situ, foi bem-sucedida nas blendas CB/PVA e CB/CMC, com confirmação a partir das análises de FTIR e DRX. Ambas as blendas, também, apresentaram morfologia altamente porosa, característico da celulose bacteriana, e capacidade de retenção de água reduzida após a incorporação do EXT. As blendas CB/PVA incorporadas com EXT demonstraram menor estabilidade térmica. Além disso, as blendas CB/PVA incorporadas com a maior concentração de EXT demonstraram maior tamanho de cristalito e atividade antioxidante, além de menor cristalinidade e permeabilidade ao vapor de água. Por outro lado, as blendas CB/CMC apresentaram maior estabilidade térmica e, conforme o aumento da concentração do EXT incorporado na blenda, foi observado um aumento do tamanho de cristalito, percentual de cristalinidade e atividade antioxidante, além da diminuição da permeabilidade ao vapor de água. Por último, ambas as blendas produzidas demonstraram potencial para aplicação futura no setor de embalagem ativa com propriedades antioxidantes, mas a blenda CB/CMC destacou-se com melhores propriedades de estabilidade térmica, atividade antioxidante e capacidade de proteção ao vapor de água, contribuindo para o aumento da vida útil dos produtos embalados e pode ser aplicada a produtos
mais sensíveis à umidade quando comparada a blenda de CB/PVA.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2572606 - GLORIA MARIA VINHAS
Externo ao Programa - 3285750 - PEDRO FERREIRA DE SOUZA FILHO - nullInterna - 1283002 - YEDA MEDEIROS BASTOS DE ALMEIDA
Notícia cadastrada em: 03/10/2022 09:46
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