Banca de DEFESA: MAYSE MANUELE FREITAS VIANA LEAL

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MAYSE MANUELE FREITAS VIANA LEAL
DATA : 27/07/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

DESENVOLVIMENTO DE MÉTODO ANALÍTICO BASEADO NO NANOPORO PROTEICO INDIVIDUAL PARA DETECÇÃO DE MADURAMICINA E BIOTOXINAS CAUSADORAS DE INTOXICAÇÕES ALIMENTARES ASSOCIADAS AO CONSUMO DE PEIXES


PALAVRAS-CHAVES:

tetrodotoxina; maduramicina; nanoporo; alfatoxina.


PÁGINAS: 95
RESUMO:

A intoxicação alimentar representa uma grande preocupação para a saúde pública e, em sua grande maioria, é causada por agentes desconhecidos. A intoxicação alimentar por ingestão de peixe destaca-se, principalmente pela ampla variedade de substâncias potencialmente tóxicas. Neste cerne, tetrodotoxina (TTX) e maduramicina representam substâncias com elevada patogenicidade, cuja intoxicação apresenta expressivo grau de morbimortalidade. Diante desse contexto, métodos rápidos e sensíveis para a detecção e quantificação dessas substâncias tornam-se cada vez mais necessários. Portanto, o presente estudo tem como objetivo utilizar o biossensor baseado no nanoporo proteico para a detecção de maduramicina e tetrodotoxina. Foram utilizadas duas abordagens: i) experimental, utilizando o nanoporo da alfatoxina inserido em bicamada lipídica plana como elemento de reconhecimento molecular para a detecção estocástica das substâncias; seguida por uma ii) abordagem computacional visando compreender a interação entre as toxinas e o nanoporo. Os resultados experimentais apontam que, para ambas as substâncias, o perfil de bloqueio da corrente apresenta dependência de voltagem. Para o TTX, os eventos de bloqueio apresentam maior tempo de residência em comparação aos eventos induzidos pela maduramicina, como também apresentam maior variedade de amplitudes de bloqueio, com até três níveis de bloqueio. Os dados obtidos nas análises in silico, por meio de docagem molecular, indicam maior energia de interação no complexo toxina-nanoporo para a maduramicina, que pode estar relacionado ao seu elevado peso molecular, propiciando maior quantidade de interações de Van der Waals. Além disso, os dados computacionais revelam ainda que o TTX interage com o nanoporo da alfatoxina através dos mesmos tipos de interações intermoleculares que ocorrem entre o TTX e o canal de sódio. O nanoporo foi capaz de detectar concentrações na ordem de micromolar para ambas as toxinas. Também foi possível verificar a relação linear entre as concentrações e o tempo intereventos de bloqueio do nanoporo, o que faz com que este apresente-se como uma ferramenta promissora para a detecção e quantificação dessas substâncias.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ARTUR ALVES RODRIGUES DA SILVA - UFCG
Externo à Instituição - IRANILDO JOSE DA CRUZ FILHO - UFPE
Presidente - 2181686 - MARIA CAROLINA ACCIOLY BRELAZ DE CASTRO
Notícia cadastrada em: 24/07/2023 12:57
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