PLANEJAMENTO E DIFICULDADES PARA O RETORNO ÀS ATIVIDADES DIDÁTICAS PRESENCIAIS NAS FACULDADES DE ODONTOLOGIA DA AMÉRICA LATINA DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19.
Palavras-chave: biossegurança, covid-19, odontologia
O status de pandemia da COVID-19, declarado em março de 2020, mudou a rotina de toda a população e da Odontologia. Devido ao alto poder de disseminação do vírus, fácil contágio, incerteza de tratamento e demandas
hospitalares, as aulas presenciais foram suspensas fazendo com que as instituições de ensino superior tivessem que adaptar suas estruturas para um retorno seguro às atividades. Este trabalho buscou através de um questionário online na plataforma Google Forms avaliar as mudanças e protocolos estabelecidos pelas faculdades de Odontologia da América Latina em seções como biossegurança e administração. Os formulários foram enviados por e- mail coletados nos websites das IES a membros acadêmicos que exercem função administrativa, coordenadores de graduação, diretores de unidade ou chefes de departamento. Os dados foram coletados entre os meses de outubro e novembro de 2021. Um total de 79 questionários foram respondidos com participação de países como Brasil (68,4%), México (7,6%), Colômbia (7,6%), Peru (5,1%), Chile (3,8%), Equador (2,5%), Argentina (2,5%), Uruguai (1,3%) e Honduras (1,3%). Destes, 51 (64,6%) revelaram que houve/haverá planejamento para retorno às aulas presenciais e 27 (34,2%) permanecem em aula remota. Em relação às atividades pré-clínicas, 72 (91,1%) relatam terem e 67 (94,8%) voltaram às atividades clínicas, 69 (87,3%) afirmam que houve/haverá planejamento para volta às clínicas e 77 (97,5%) que houve/haverá mudança na rotina das clínicas. Entre as alterações físicas, a mais frequentemente relatada foi a utilização de vestiários para colocação e retirada de EPIs (60,8%) e, em mudanças nos protocolos de biossegurança como uso de pff2/n95 (91,1%). O esquema vacinal completo será exigido dos alunos em 36 IES (45,6%) e dos professores em 47 (59,5%). A administração superior apoiou o projeto de mudanças em 88,6% das Instituições e disponibilizou orçamento em 83,5% dos casos.