SUPORTE FAMILIAR E COMPORTAMENTOS DE RISCO PARA ADOLESCENTES ESCOLARES À LUZ DA TEORIA DO PODER ENQUANTO SABER E PARTICIPAÇÃO PARA MUDANÇA
Adolescentes; Comportamentos de risco à saúde; Relações familiares; Educação em saúde; Serviço de educação escolar; Enfermagem
A população de adolescentes é especialmente vulnerável à prática de comportamentos de risco por motivos multifatoriais, complexos e influenciados pelo meio social. Neste aspecto, a família pode agir com função protetora, ofertando um ambiente de suporte e promoção da emancipação responsável desse público. Objetivo: Analisar a relação entre suporte familiar e comportamentos de risco para adolescentes escolares à luz da Teoria do Poder Enquanto Saber e Participação para Mudança. Método: Estudo quantitativo,observacional e transversal, que será realizado com a população de adolescentes escolares com faixa etária dos 12 aos 18 anos, matriculados em escolas da rede estadual de ensino de Pernambuco localizadas na Região Político-Administrativa IV de Recife. Serão excluídos da amostra os adolescentes que possuam alterações cognitivas com diagnóstico médico, que dificultem a compreensão e formulação de respostas aos instrumentos. Para correlacionar a relação entre o suporte familiar percebido e a ocorrência de comportamentos de risco entre os adolescentes serão aplicados 3 instrumentos de coleta: um questionário sociodemográfico elaborado pelos pesquisadores, e os instrumentos validados, Inventário de Percepção do Suporte Familiar e Índice de Comportamentos de Risco. Os dados serão tabulados com auxílio dos softwares SPSS 25.0 e Epi Info 3.5.4, posteriormente serão realizadas análises estatísticas pertinentes aos dados coletados. A coleta dos dados seguirá as recomendações da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, sendo iniciada somente após a autorização pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco. Resultados esperados: Possibilitará realizar uma correlação entre a percepção do suporte familiar e a ocorrência de comportamentos de risco entre adolescentes escolares, a fim de identificar a presença de vulnerabilidades e/ou potencialidades nas relações familiares. Essas informações subsidiarão os enfermeiros e demais membros da equipe de saúde e escolar para a construção de estratégias de intervenção educativa que fomentem uma articulação do suporte familiar na atenção integral ao adolescente em contexto de vulnerabilidade.