Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIANA CARDOSO OSHIRO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIANA CARDOSO OSHIRO
DATA : 13/12/2022
LOCAL: VIDEOCONFERÊNCIA
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTI-INFLAMATÓRIA, ANTITUMORAL E TOXICIDADE DA ESPÉCIE DRIMYS BRASILIENSIS MIERS


PALAVRAS-CHAVES:

Fitoterapia. Terpenos. Drimanial.


PÁGINAS: 104
RESUMO:

A espécie Drimys brasiliensis, popularmente conhecida como “cataia”, “casca de anta”, “canela-amarga”, “para-tudo” e “caá-tuya”, é utilizada na medicina tradicional para o tratamento de problemas gástricos como dores intestinais, cólicas, prisão de ventre e estimulante contra o desgaste físico e mental. A espécie pertence à família Winteraceae e, em algumas localidades, é utilizada na culinária como condimento alimentar por possuir sabor apimentado. Estudos realizados com espécies do mesmo gênero demonstraram atividade antinociceptiva e anti-inflamatória relacionados aos sesquiterpenos produzidos pelas espécies do gênero Drimys. Este trabalho está dividido em dois artigos. O primeiro é uma revisão de literatura sobre o gênero Drimys, abordando a biodiversidade do gênero, fitoquímica, potencialidades farmacológicas e toxicidade. O segundo é resultado dos ensaios realizados no Laboratório de Farmacologia e Cancerologia Experimental (LAFAC) com o extrato bruto das folhas de D. brasiliensis. Os ensaios realizados foram o screening fitoquímico (CCD), avaliação do potencial antiinflamatório (modelos de edema de pata, peritonite e bolsão de ar), antitumoral (Sarcoma 180) e toxicidade (OECD 435). Ainda, o anexo traz a publicação da avaliação da atividade larvicida de D. brasiliensis sobre Aedes aegypti publicada como capítulo de livro. Os resultados indicam que a espécie D. brasiliensis apresentou atividade antiinflamatória e antitumoral. O screening fitoquímico demonstrou a presença de marcadores sesquiterpenos que são conhecidos por exercer esta atividade. Além disso, o extrato apresentou um conteúdo elevado de compostos fenólicos. O extrato apresentou baixa toxicidade, demonstrando que o consumo das folhas e cascas na forma de chás e tinturas é seguro, corroborando com o uso tradicional. Outros estudos devem ser realizados para o entendimento da biodisponibilidade e farmacocinética do extrato vegetal. A espécie possui potencial para aprofundamento de pesquisas, a fim de elucidar os mecanismos envolvidos entre o processo inflamatório e a carcinogênese.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1465414 - ANTONIO FERNANDO MORAIS DE OLIVEIRA - nullExterno à Instituição - DANIEL TARCISO MARTINS PEREIRA - UFAM
Presidente - 2555628 - ROSALI MARIA FERREIRA DA SILVA
Notícia cadastrada em: 06/12/2022 15:44
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