Banca de DEFESA: KAROLYNNE RODRIGUES DE MELO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : KAROLYNNE RODRIGUES DE MELO
DATA : 13/12/2021
HORA: 09:00
LOCAL: VIDEOCONFERÊNCIA
TÍTULO:

DESENVOLVIMENTO DE FORMA FARMACÊUTICA SEMISSÓLIDA À BASE DE DE Libidibia ferrea COMO ALTERNATIVA PARA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS


PALAVRAS-CHAVES:

Libidibia ferrea. Cicatrização. Compostos fenólicos. Formulação Farmacêutica. Controle de qualidade.



PÁGINAS: 71
RESUMO:

A espécie vegetal Libidibia ferreaé nativa do Brasil e popularmente conhecida na região Amazônica como Jucá. É amplamente utilizada na medicina popular e tem apresentado uma importante atividade cicatrizante, possuindo outras atividades comprovadas na literatura. A cicatrização de feridas cutâneas é de interesse para a saúde pública, uma vez que as lesões podem reduzir a qualidade de vida do paciente, levando a um tempo prolongado de hospitalização e quantidade significativa de gastos com saúde. Assim, o presente estudo objetivou obter a forma farmacêutica pomada à base do extrato seco de L. ferrea para o tratamento da cicatrização de feridas. Realizou-se a caracterização físico-química da matéria-prima vegetal, do extrato aquoso e do extrato seco liofilizado, conforme Farmacopeia Brasileira (FB) 6ª edição. Também foram desenvolvidos três lotes de bancada e realizados os controles de qualidade aplicáveis. As cascas de L. ferrea foram coletadas no município de Pesqueira-PE e a matéria-prima vegetal obtida foi classificada, quanto à granulometria, como pó muito grosso. Foram obtidos resultados dentro dos parâmetros exigidos pela FB (8,15% de perda por dessecação e 8,30% equivalente às cinzas totais). O extrato aquoso (7,5%, p/p), também se apresentou conforme determinações da FB, com pH 5,57; densidade relativa igual a 1,002 g/mL e resíduo seco equivalente a 1,17%. Já o extrato seco liofilizado apresentou 6,6% de umidade e, na triagem fitoquímica, foi verificada a presença de compostos fenólicos, demonstrando, por espectroscopia UV-vis, 380,3 mgAG/g equivalentes a ácido gálico. A matéria-prima vegetal apresentou perda de massa a partir de 121°C, enquanto que o extrato seco apresentou perda de massa em 260ºC, na análise termogravimétrica. A formulação da pomada foi obtida por planificação qualitativa e quantitativa de excipientes, e analisadas as características organolépticas, pH, densidade, viscosidade, espalhabilidade, estando os resultados atendendo aos parâmetros previamente estabelecidos. Não houve incompatibilidade entre o extrato seco e os excipientes. A partir dos resultados obtidos, pôde-se garantir a qualidade físico-química da matéria-prima vegetal, desenvolvendo-se, previamente, uma formulação alternativa e promissora para o tratamento dacicatrização, seja na terapia isolada ou complementar. 



MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1130527 - IVONE ANTONIA DE SOUZA
Externa à Instituição - KEYLA EMANUELLE RAMOS DA SILVA - UFAM
Presidente - 2555628 - ROSALI MARIA FERREIRA DA SILVA
Notícia cadastrada em: 06/12/2021 08:05
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