Banca de DEFESA: NATALIA TARCILA SANTOS AMORIM

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: NATALIA TARCILA SANTOS AMORIM
DATA : 28/12/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Via google meet
TÍTULO:

EFICÁCIA DE UM PROTOCOLO DE VIBRAÇÃO DE CORPO INTEIRO SOBRE O RISCO DE QUEDAS, O EQUILÍBRIO E A VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA DE PACIENTES PÓS-COVID-19: ESTUDO RANDOMIZADO CONTROLADO

 


PALAVRAS-CHAVES:

SARS-CoV-2; Doenças do Sistema Nervoso Autônomo; Doenças respiratórias; Exercício;  Métodos Terapêuticos Complementares


PÁGINAS: 137
RESUMO:

A infecção multissistêmica causada pelo Novo Coronavírus-19 (nCoV-19) provoca consequências para além da fase aguda e dos sintomas respiratórios, frequentemente observados nos primeiros casos de contaminação. A identificação de sequelas persistentes em sobreviventes da Doença do Novo Coronavírus-19 (COVID-19) provocou o aumento da demanda nos serviços de reabilitação e evidenciou a necessidade da instituição de intervenções de recuperação funcional, que fossem seguras e bem toleradas para essa população. A Vibração de Corpo Inteiro (VCI) é uma estratégia alternativa aos programas de reabilitação convencionais que vem sendo estudada em diversas populações. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia de um programa de vibração de corpo inteiro sobre o risco de quedas, o equilíbrio, a mobilidade e a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) de pacientes acometidos pelas formas moderada ou grave da COVID-19. Trata-se de um ensaio clínico randomizado aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa e da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CAAE 50633321.0.0000.5208, parecer nº 5.007.272), respeitando todas as normas da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde e registrado no Registro Brasileiro de Ensaio Clínico (ReBEC) (RBR-10c2pb73). Foram incluídos na pesquisa pacientes acometidos pela COVID-19 que necessitaram de internamento hospitalar em enfermaria ou UTI, com alta há pelo menos 4 meses do início do treinamento, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 70 anos. A amostra foi composta por 13 pacientes. Os desfechos primários do estudo foram risco de quedas, mobilidade e equilíbrio e variabilidade da frequência cardíaca em seus domínios de tempo e de frequência. Para comparação entre os grupos foram utilizados o teste de Anova de medidas repetidas ou o Kruskall-Wallis para o risco de quedas, mobilidade e equilíbrio e variabilidade da frequência cardíaca (VFC), a partir das variações de tempo (pré e pós) e de intervenção (Sham, VCI 4mm e VCI 2mm), seguido do teste post-hoc de Tukey ou de Nemenyi. Houve análise por intenção de tratar nos grupos onde a perda foi superior a 20%. Os pacientes foram alocados no grupo controle (G Sham, n= 4), no grupo VCI 4 mm ( G 4mm, n = 5) e no grupo VCI 2mm (G 2mm, n= 4). O treinamento com VCI em amplitude de 2mm e de 4mm resultou em redução do risco de quedas quando comparado ao Sham (p= 0.023), com grande tamanho de efeito 0.530. Não foram observadas mudanças para os desfechos mobilidade e equilíbrio (p= 0.127) nem para nenhuma das variáveis da VFC (p= 0.386). O treinamento com VCI foi uma modalidade terapêutica segura e bem tolerada por pacientes após 4 meses da fase aguda da COVID-19. Além disso, a percepção de melhora do estado global foi satisfatória mesmo nos pacientes alocados no grupo Sham.  Reações adversas como prurido leve em MMII e dor muscular pós-intervenção, que regrediram em até 24 horas, foram observadas na população estudada. Considerando esses achados, a fim de fortalecer as evidências acerca do treinamento com VCI em pacientes pós-COVID, este estudo seguirá em andamento.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2779450 - DANIELLA ARAUJO DE OLIVEIRA
Interna - ***.615.024-** - ANNA MYRNA JAGUARIBE DE LIMA - UFRPE
Externa à Instituição - LAISA LIANE PAINEIRAS DOMINGOS - UFBA
Notícia cadastrada em: 21/12/2022 10:58
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