Banca de DEFESA: PEDRO HENRIQUE DE MOURA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : PEDRO HENRIQUE DE MOURA
DATA : 15/03/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Departamento de Fisioterapia
TÍTULO:

AVALIAÇÃO ULTRASSONOGRÁFICA DA MUSCULATURA PERIFÉRICA E ABDOMINAL DE PACIENTES CRÍTICOS COM COVID-19



PALAVRAS-CHAVES:

Infecções por Coronavírus; Unidades de Terapia Intensiva; Ultrassonografia; Músculo Esquelético.


PÁGINAS: 95
RESUMO:

O novo coronavírus (SARS-CoV-2) apresenta-se como um grupo de vírus que podem causar síndromes respiratórias agudas com sintomas leves e graves, contribuindo no aumento das taxas de internação hospitalar e em períodos de imobilidade. A mensuração muscular periférica através da ultrassonografia é um tema de crescente interesse na avaliação de doentes críticos. A espessura muscular periférica e abdominal em imagens de ultrassom reflete a composição muscular e tem importante papel no diagnóstico de atrofia e fraqueza muscular adquirida na unidade de terapia intensiva (UTI). Diante desse contexto, foi realizado uma revisão de escopo e em seguida um estudo transversal com objetivo de sumarizar um protocolo de avaliação da espessura muscular com ultrassonografia dos músculos quadríceps, reto femoral, vasto intermédio, tibial anterior, gastrocnêmio medial e lateral, deltóide, bíceps braquial, reto abdominal, oblíquo interno e externo e transverso do abdômen, bem como, avaliar a confiabilidade inter-examinador para este protocolo em doentes críticos. A fim de estabelecer esse protocolo de avaliação com ultrassonografia para população com covid-19, foi desenvolvido um estudo observacional retrospectivo que teve como objetivo avaliar a evolução das medidas ultrassonográficas da musculatura periférica e abdominal em pacientes com covid-19 ventilados mecanicamente durante 7 dias de internamento. Para o estudo transversal, na amostra com 10 pacientes (idade média: 55 ± 19 anos; 7 (70%) mulheres; APACHE II 22,9 ± 8,6 e SAPS3 63,9 ± 23,3 pontos) foi observado que a análise inter-examinador indicou que o ICC para todos os músculos avaliados variou de 0,97 a 0,99, com p < 0,001. Para o estudo observacional, na amostra com 30 pacientes com Covid-19 (idade média: 59,83 ± 15,63 anos; 21 (70%) homens; APACHE II 24,0 ± 6,1 e SAPS3 64,2 ± 10,5 pontos) foi observado perda de massa muscular entre o 1º e 3° dia para os músculos tibial anterior direito (p=0,02) e esquerdo (p=0,007), gastrocnêmio medial direito e esquerdo (p=0,02); entre o 1º e 5° dia para os músculos quadríceps direito (p=0,03) e esquerdo (p=0,02), reto femoral direito (p=0,01) e esquerdo (p=0,04), vasto intermédio direito (p=0,01), gastrocnêmio lateral direito (p=0,02) e esquerdo (p=0,003), deltóide direito (p=0,01) e esquerdo (p=0,02), bíceps braquial direito (p=0,007) e esquerdo (p=0,001), oblíquo interno (p=0,004); e entre o 1° e 7° dias para os músculos vasto intermédio esquerdo (p=0,01), reto abdominal (p=0,003), transverso do abdômen (p=0,03). Para o músculo oblíquo externo não houve diferença significativa nos 7 dias (p=0,12). Pode-se concluir que a confiabilidade inter-examinador através da ultrassonografia em doentes críticos sob VMI é alta entre examinadores treinados e que houve perda de massa muscular dos músculos avaliados na primeira semana de internamento, exceto para o oblíquo externo


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1900364 - SHIRLEY LIMA CAMPOS
Interna - 2581397 - DANIELLA CUNHA BRANDAO
Externa à Instituição - FABIANNE MAISA DE NOVAES ASSIS DANTAS - UFPE
Notícia cadastrada em: 04/03/2022 15:27
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